Inteligência é Tudo em Trade Marketing – Parte 02.

Colocando em Prática: Segmentação, Setorização e Roteirização dos PDVs.
O Trade Marketing tem papéis importantes em uma cadeia que envolve indústria, varejista, consumidor, e todas as suas vertentes e intermediários. Dentre seus principais objetivos, garantir a experiência do shopper e estabelecer métricas para alcançar o sell-out são os mais importantes.
Para atingir os objetivos esperados o planejamento é fundamental, de forma a garantir a saúde do negócio e o sucesso de sua estratégia até a execução. E é aí que a Inteligência de Mercado entra em cena.
Inteligência é utilizar as ferramentas certas em cada fase!
Cada negócio tem uma necessidade. Operações em diferentes setores possuem características que guiam o resultado. A Seven Trade é especialista em marketing de varejo e operações de field force que demandam planejamentos táticos para garantir o correto direcionamento do negócio. Entenda como cada fase tática da inteligência atua neste processo:

  • Segmentação

O processo de segmentação consiste em realizar uma análise aprofundada do cliente e seu mercado. A Seven Trade realiza um mapeamento das lojas de cada uma das redes para entendimento do potencial, importância e relevância de cada uma delas no projeto.
A segmentação de lojas possibilita a definição de onde a equipe de campo será alocada, a partir de análises de dados do sell-in, sell-out e distribuição, cruzadas com pesquisas de mercado para cada setor a partir de um perfil de consumidor e potencial de consumo do mesmo.
Com esta definição, é possível direcionar atendimento a partir de premissas do negócio, garantindo alta cobertura com base em variáveis de venda e estoque, e estabelecendo o potencial de atendimento para cada rede e PDV de forma a direcionar o nível de serviço.

  • Setorização

Após ter essa visão, conseguimos centralizar em qual PDV devemos focar os investimentos e os esforços das equipes de campo, sempre de acordo com o objetivo do projeto ou cliente.
Na setorização, são determinadas as áreas de atendimento tendo como base a geografia e a necessidade de tempo e frequência para cada tipo de PDV. Uma vez que temos clara a estratégia de alocação de equipes, precisamos garantir a eficiência na cobertura através da criação de setores de atendimento organizados que visam roteirização inteligente, onde o foco é que o deslocamento seja o menor possível, objetivando maior tempo de atendimento em loja.

  • Roteirização

Com as etapas de segmentação e setorização cumpridas, é hora de direcionar a equipe. A partir da estratégia definida até então, aplicaremos as premissas de atendimento considerando tempo e custo – isso significa concentrarmos esforços em otimizar investimentos.
Outras etapas são fundamentais para garantirmos que a operação aconteça com excelência, com recursos certos nos lugares certos. Ferramentas e processos de monitoramento e controle, coletas e análises fazem parte dos próximos passos que resultam em uma operação de alta performance no varejo.
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Seven Trade Marketing

DEFINA SUAS ESTRATÉGIAS E KPIS

Inteligência é tudo em Trade Marketing – Parte 01.
Nos dias atuais, as grandes empresas trabalham com um plano estratégico para curto e longo prazo, afim de atingir objetivos específicos. É preciso ter objetivos claros e concisos para que estes planos sejam realmente efetivos. Para transformar o custo em investimento é necessário ter um planejamento inteligente e definir uma boa estratégia com metas relevantes e atingíveis.
Utilizar a inteligência para definir uma boa estratégia significa analisar a fundo o negócio de nosso cliente para entender o mercado em que ele se encontra e suas expectativas e anseios em relação ao ponto de venda. Sem deixar de pensar no target que será trabalhado e tudo que pode envolve-lo, como seus hábitos e preferências de compra.
Para garantir o sucesso da estratégia criada é imprescindível o uso de KPIs.
Você deve estar se perguntando: Mas o que é KPI?
KPI, do inglês Key Performance Indicator (em tradução livre indicador-chave de performance), é como se fosse uma “bussola” para os negócios.
O KPI, se bem estabelecido, servirá para que a empresa, ou determinadas estratégias, cresçam através de metas bem definidas.
Os indicadores de desempenho servem para muitos propósitos, como por exemplo: verificar o sucesso de uma campanha de vendas, saber sobre a qualidade do atendimento aos clientes ou o tempo de resposta de uma SAC.
Agora que temos um conceito definido, precisamos também, ter em mente a importância destes indicadores.
Por um momento imagine-se fazendo uma caminhada em uma floresta que não conhece bem. Aqui, uma bussola seria fundamental para encontrar seu caminho de saída. Assim são os KPIs, uma bussola que indica se o planejamento e a execução estão no caminho certo.
Não contar com a gestão de informações de KPIs em um plano de negócio é correr um risco enorme de ser surpreendido por resultados ruins ou abaixo do esperado.
Mas e então? Como definir KPIs corretos para meu negócio?
Este processo não é muito difícil, mas sim delicado e merece muito de nossa atenção. Abaixo listamos algumas dicas para alavancar e dar rumo ao seu negócio:

  • Mantenha em sua mente que é preciso ter objetivos claros a serem atingidos;
  • Considere KPIs mensuráveis e atingíveis;
  • Não seja excessivo na quantidade de KPIs. Isto pode ser difícil de mensurar e atingir;
  • Estabeleça KPIs relevantes, ou seja, que tragam dados ou benefícios reais para seu negócio;
  • Seja temporal. Defina prazos e validade para seus KPIs, afim de analisar, tomar decisões e criar novas estratégias.

Após definir os KPIs corretos, é fundamental o acompanhamento dos mesmos. Certifique-se de que os KPIs estejam alinhados com suas funções, com as preocupações de seu cliente e com os objetivos da empresa. Esse acompanhamento deve estar presente em sua rotina, para que diariamente você consiga avançar mais um passo rumo ao sucesso de suas metas.
Importante!
Vale ressaltar os KPIs devem ser personalizados para cada cliente, projeto e rede de atuação. Para atender, de forma estratégica e direcionada, as prioridades do projeto e garantir o sucesso do mesmo.
Dessa forma, nós utilizamos a combinação de Inteligência, Estratégia e KPIs, para trabalhar o ideal de Processo Integrado, envolvendo:
Diagnóstico
Para maior entendimento do negócio do cliente e seus objetivos. Para entender as marcas, categorias, shoppers e canais. E para realizar pesquisas sob medida. Criando assim diretrizes para o planejamento.
Planejamento
Definir de forma detalhada as estratégias e o plano de ação. Definir também o nível de serviço necessário. Além de criar estratégias e critérios para alocação de equipe e, por fim, definir os indicadores (KPIS) do projeto.
Execução
Realizar monitoramento e auditoria da execução. Realizar também coleta de dados do projeto e coletas sazonais.
Avaliação
Consolidação dos dados, análises e diagnósticos, geração de insights, e recomendação do plano de ação.
A partir desses processos, trabalhados de forma integrada, podemos caminhar com o projeto para as táticas operacionais. Colocando em prática tudo o que foi alinhado e estruturado para a realização do projeto.
Para que isso aconteça de fato, algumas fases são envolvidas, são elas: Segmentação, Setorização, Roteirização dos PDVs, Definição de Perfil da Equipe e Nível de Serviço. Nós utilizamos algumas ferramentas que se adequam, especificamente, a cada fase.
Esteja Atento!
O projeto já foi pensado e estruturado de forma estratégica e com metas relevantes e atingíveis, agora é hora de colocar a mão na massa.
Nossa próxima publicação trará o detalhamento de cada fase das táticas operacionais. Vamos apresentar o passo a passo de como sua estratégia deve ser colocada em prática para que você consiga atingir seus objetivos de negócio.
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Entender o negócio do cliente

Entender o negócio do nosso cliente (empresa que nos contratou) é essencial para à entrega de um bom trabalho, compreendendo as suas expectativas e objetivos para que a estratégia seja refletida no ponto de venda.
Vamos entender um pouco mais sobre o TRADE MARKETING.
Você sabia que existem três dimensões interligadas e fundamentais para o negócio do cliente que compõe o TRADE MARKETING?
São eles:
 

  1. As marcas e categorias

A marca é a representação de uma empresa, qualquer que ela seja, algo que permite identificar o seu negócio. Por exemplo, o MC Donalds sempre é lembrado pelo seu “M” e as cores amarelo e vermelho.
Dentro de uma marca pode haver outras marcas especifica para cada categoria de produtos e/ou serviços. Ou seja, uma empresa de grande porte pode possuir as categorias eletrodomésticos, eletroeletrônicos, cuidado pessoal, entre outros.
Conhecer as marcas e categorias dos concorrentes também é de extrema importância para se diferenciar no ponto de venda e proporcionar a melhor experiência.

  1. Os canais de venda

Cada categoria tem o seu canal de venda, não sendo necessariamente específico, podendo ser vendido em lojas física e/ou não física, desde um mercado de bairro até em e-commerce (compra online).
As lojas físicas podem ser categorizadas como:
Supermercados de vizinhança: são as lojas de autosserviço com ampla linha de produtos e baixo sortimento em comparação às grandes lojas.
Supermercados tradicionais: lojas de autosserviço de médio porte, cujas vendas são altamente concentradas em itens alimentícios e possuem mix de produtos e sortimento superior aos supermercados de vizinhança.
Superlojas: são supermercados de maior porte com área de exposição e venda de produtos para o lar e eletroeletrônicos.
Lojas de conveniência: são, na maioria das vezes, anexos de postos de gasolina e vendem alimentos e bebidas em horários mais flexíveis, para compras emergenciais.
Lojas de departamentos: são lojas de grandes redes divididas por departamentos, como se fossem mini lojas dentro de uma grande loja, com ampla linha dos mais variados produtos e opções de marca e um bom nível de serviço ao cliente.
Lojas especializadas: na maioria das vezes, são lojas de pequeno porte ou médio, especializadas em um tipo de produto apenas, com elevado nível técnico de serviço.
Varejo de serviços: é o caso das academias de musculação, escolas de idiomas e reforço escolar, etc. Nestes estabelecimentos, os clientes compram previamente um serviço, não necessariamente atrelado a um produto.
E as lojas não físicas estão divididas em:
Varejo eletrônico: são todas as transações digitais. É o famoso comércio eletrônico (e-commerce).
Catálogos: consiste na venda realizada por meio de catálogos enviados por correios. Quanto maior a segmentação da oferta, melhor tende a ser o retorno dos clientes.
Porta à porta: é quando o vendedor é convidado a entrar na casa do shopper. É um modelo que exige a demonstração e atendimento personalizado, além de possuir mais penetração principalmente nas classes C, D e E.
TV shopping: é como se tem chamado os antigos infomerciais, modelo em que um programa de televisão apresenta e demonstra o uso do produto de forma detalhada. A compra é feita por telefone ou internet.
Televendas: ou telemarketing, é um canal utilizado como primeiro contato. Requer um investimento baixo, mas costuma ser o canal com mais rejeição por parte do consumidor.
Vending machinestêm, por finalidade, a venda de produtos sem os vendedores fazerem o “meio de campo”. Geralmente são instaladas em locais de grande circulação, como shoppings, fábricas, metrôs e universidades. Uma boa estratégia de abastecimento é fundamental neste formato.

  1. O consumidor e o shopper

É primordial entender a diferença entre shopper e consumidor para interagir e o levar a compra do produto de uma marca específica.
O shopper é a pessoa que efetua a compra, na prática, é quem pega os produtos e coloca no carrinho, sem necessariamente consumi-lo. O caminho é conhecer o shopper e entregar para ele o valor da experiência de compra.
É essencial traçar metas, pensar de forma estratégica para conseguir trabalhar nos canais de distribuição e criar um relacionamento com o shopper que está antenado às mudanças e ao que as marcas representam no contexto atual.
O consumidor, também conhecido como consumer, é a pessoa que consome o produto e pode ser o responsável pela escolha do produto que o shopper irá comprar. Quando uma marca não atende às expectativas do consumidor, a troca por outra será inevitável.
Ou seja, quando a mãe compra um livro para sua filha, ela exerce o papel de shopper enquanto a filha exerce o papel de consumidor. E, se no ato da compra a mãe comprar um livro também pra ela? Nesse caso, ela será ao mesmo tempo o consumidor e o shopper.
Por isso, é importante que o promotor tenha esse conhecimento: shoppers e consumidores não se comportam igualmente e essa informação pode fazer toda a diferença para que a venda de fato aconteça e para que se lembrem da sua marca nas próximas compras.
Então, a definição de TRADE MARKETING pode ser resumida pelas práticas, que vimos acima, planejadas e executadas pela indústria com o objetivo de aumentar as vendas, otimizar a atuação dos canais de distribuição e acirrar a disputa pelos melhores espaços de exposição nas gôndolas e pontos estratégicos dos PDVs, ou seja, o TRADE MARKETING, tem a capacidade e detectar e executar as melhores oportunidades no ponto de vendas.
Sabendo de tudo isso, fica mais fácil entender o negócio do cliente, pois através das práticas de TRADE MARKETING que comentamos, entendemos o perfil dos consumidores e shoppers assim a indústria pode ter um dialogo mais verdadeiro com eles, observando seus hábitos de consumo. E proporcionando uma melhor experiência de compra.
Compreendendo o perfil do consumidor (consumer), é possível criar uma jornada de compras e em cada uma de suas etapas fica mais fácil realizar uma experiência satisfatória que leve à decisão de compras.
 

Em linha com a mentalidade de start-up e os comportamentos operacionais ágeis

A SEVEN entende que para surpreender o cliente deve estar sempre atualizada não só com as novas tecnologias, como também com um modelo de gestão que lhe permita entregar soluções customizadas, de forma rápida, com qualidade e com excelente custo X benefício.

E foi dessa forma que teve o privilégio de poder contribuir com a Trocafone na sua expansão do negócio no varejo, integrando estratégias, pessoas e processos para garantir uma execução adequada às necessidades do projeto.
A Seven Trade teve relevante importância quando decidimos montar um projeto de varejo. Com anos de experiência no segmento de trade marketing, quebraram esse paradigma, pensaram ‘fora da caixa’, e montaram uma Equipe de varejo terceirizada, que nos atendeu durante quase três anos.A competência dos profissionais da Seven Trade, sejam especialistas, sejam generalistas, fez a diferença para a expansão de nosso negócio de varejo. Num trocadilho pueril, porém sincero, posso afirmar que a Equipe Seven é Dez!”
Luiz Teixeira – Diretor Comercial Trocafone
 
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A Trocafone é uma empresa que comercializa smartphones e tablets seminovos com garantia.

O caminho sem volta do crescimento das marcas próprias no varejo

No ano passado, na Europa, as marcas próprias de varejo alcançaram sua maior participação histórica de mercado no setor de alimentos. Em Portugal, representam 41%, na Alemanha, 45%, e, na Inglaterra, 46% do total das vendas do setor.
Nos formatos de alimentos hard discount, o que mais cresce no mercado internacional, as marcas próprias dominam, pois são a sustentação do modelo. Numa Lidl representam 90% das vendas e na Aldi não é muito diferente disso.
Nos Estados Unidos, cresceram 3,2% no último trimestre de 2017, enquanto as chamadas marcas nacionais, decresceram 0,5%.  Estima-se que, nos próximos anos, irão representar 25% de tudo que se vende nos supermercados naquele mercado.
Isso na área de alimentos.
No Brasil, estima-se que as marcas próprias representem entre 6,5 e 7% nesse setor, muito abaixo da média de países mais maduros e concentrados, mas, sem dúvida, estão fadadas ao aumento nos próximos anos pelas estratégias anunciadas pelos líderes Carrefour, Pão de Açúcar, Walmart e vários outros.
Em outros setores, especialmente os ligados à confecção e moda, os principais conglomerados globais praticamente operam 100% com marcas próprias. Zara, H&M, Primark e Uniqlo são exemplos claros. Mas Riachuelo, Renner, C&A e Marisa, no Brasil, vão nessa mesma direção.
Em verdade, todo o negócio de moda massificada no mundo foi transformado pela estratégia de integração da cadeia que termina com a presença dominante das marcas próprias na ponta do varejo.
E, as marcas próprias avançam nos setores de farmácias e drogarias, material de construção, artigos de papelaria e chegam com força também no canal digital.
A Amazon lançou há poucos anos suas marcas próprias e vem expandindo a participação em sua linha de moda, confecção, artigos para o lar ,até alimentação para cães e pilhas e bateriais, onde sua marca Amazon Basics já representa 13% de suas vendas.

As razões da transformação

A estratégia das marcas próprias foi desenvolvida pelos conglomerados de varejo, em especial nos alimentos, em busca da melhoria da rentabilidade num mercado cada vez mais competitivo.
Os varejistas passaram a se envolver com o desenvolvimento, planejamento e gestão das marcas dos produtos usando uma extensa rede de empresas de serviços e indústrias para produzir e distribuir esses itens, condição fundamental para melhorar sua rentabilidade.
A rentabilidade líquida final média de uma rede de supermercados nos Estados Unidos gira em torno de 1,5% e, com as marcas próprias, essas redes podem aumentar a rentabilidade bruta entre 25 e 30%, configurando uma realidade diferente, num cenário de crescente pressão e de consumidores em permanente busca de mais por menos.
Das estratégias básicas de aumento da participação das marcas próprias nos negócios existentes surgiram modelos mais disruptivos como os hard discounters e as redes massificadas de moda, para quem o modelo se apoia exclusivamente na integração da cadeia para chegarem de forma mais competitiva e diferenciada aos consumidores finais.
E o cenário não deixa muitas dúvidas. São exatamente essas redes as que mais crescem no mundo e no Brasil, consolidando mercados e contribuindo para o aumento da participação das marcas próprias no varejo.
O exemplo se espalha e estimula outros segmentos e empresas a trilharem o mesmo caminho, contribuindo para sua disseminação e expansão.
As organizações de varejo têm estruturado de forma cada vez mais estratégica, tecnológica e profissional sua atuação nessa área, integrando a ampla base de dados que dispõem a partir do monitoramento do comportamento de seus consumidores em suas lojas físicas e digitais.
Dessa forma, convertem a informação tratatada e preditiva num decisivo ativo estratégico que viabiliza a melhoria da rentabilidade, o crescimento das vendas e da participação das marcas próprias, acelerando a consolidação de mercado.
Tão racionalmente e simples assim.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)