Seven Trade Marketing na AMPRO Live Talks: Os impactos da nova lei de proteção de dados

Estivemos presentes no evento AMPRO Live Talks que ocorreu recentemente no Palácio dos Bandeirantes, e que abordou um tema recorrente e de extrema importância nos dias atuais: a nova Lei Geral de Proteção de Dados.
A LGPD foi publicada em agosto de 2018 e estabelece os princípios, deveres e direitos que devem ser considerados no tratamento de dados a partir de agosto de 2020, data prevista para sua vigência.
Mas afinal, o que envolve o tratamento de dados?
Para iniciar a conversa, devemos entender que dados são qualquer informação que diz respeito a alguém identificável. O tratamento consiste na coleta, utilização, armazenamento, eliminação, comunicação e transferência dos dados que uma empresa ou instituição pode possuir. Lembrando que estamos falando de qualquer dado, seja de consumidor, empregado, usuário ou prestador de serviços.
Muitas empresas ainda não estão cientes da importância dessa lei, e podemos enxergar o mercado atual dividido em três partes: a que não está ciente, a que começou o trabalho de regularização do tratamento de dados agora, e a que já vem regularizando esse tratamento há alguns meses.
A nova lei tem como finalidade proteção à privacidade, transparência, desenvolvimento econômico e tecnológico, padronização de normas, segurança das relações jurídicas e promoção da concorrência em livre atividade econômica.
Nós tivemos a oportunidade de ouvir representantes da FAS Advogados, Paulo M. Focaccia e Danilo W. Roque, que explicaram no detalhe os princípios e aplicações da LGPD. Toda pessoa natural ou jurídica de direito público ou privado, que faça tratamento de dados pessoais deve cumprir essa lei, e o órgão que irá regulamentar isso é o ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais. As empresas que desrespeitarem a lei após o período de vigência estarão sujeitas a leves advertências ou até multa de no mínimo 2% de seu faturamento anual.
Tivemos também a oportunidade de ouvir o ilustre convidado Marcel Sacco, gerente geral da Hershey do Brasil. Marcel abriu um pouco do trabalho que está sendo feito para regularizar a base de dados que a Hershey do Brasil possui, incluindo os desafios de realizar isso o mais rápido possível em uma das maiores empresas de chocolates do Brasil.
Então, quais os próximos passos que as empresas devem tomar para estarem de acordo com a LGPD?
Primeiramente, as organizações devem analisar toda e qualquer atividade que envolva tratamento de dados pessoais, em todos os departamentos. É importante que essa análise seja feita em conjunto com um suporte especializado de alguma consultoria de tecnologia, acompanhada de um escritório de advocacia.
Após isso, deve-se adotar medidas corretivas, tanto técnicas como jurídicas, para ajustar todos os contratos, elaborar ou revisar termos de responsabilidade, ou consentimento, e elaborar ou revisar políticas de privacidade.
E por fim, adotar medidas preventivas, técnicas ou jurídicas, com a realização de treinamento constante dos funcionários e envolvidos.
O esperado é que todas as empresas consigam estar de acordo com a lei no período de no mínimo um ano. O trabalho para se adequar será árduo, então quanto antes for iniciado melhor!
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Em parceria com o grupo Carrefour, Zaitt inaugura na cidade de São Paulo o primeiro mercado 100% autônomo da América Latina

Geolocalização, comodidade, automação. Esses elementos estão cada vez mais no dia a dia e incentivando as pessoas a buscarem por produtos e serviços de uma maneira mais inteligente. Um ótimo exemplo da chamada revolução industrial 4.0 é a Zaitt, primeiro mercado 100% autônomo da América Latina, que inicia suas operações em São Paulo a partir desta quinta-feira (21), no Itaim Bibi, movimentado bairro da capital paulista. Nesta unidade, a empresa contará com a expertise e o suporte logístico e de abastecimento do Carrefour, responsável por parte do sortimento de produtos que será oferecido aos clientes na loja de São Paulo.

Com foco em food service, snacks, bebidas, produtos de limpeza, higiene pessoal, orgânicos, dentre outros , incluindo produtos frescos e prontos para consumo além da possibilidade de preparação e consumo de alguns até mesmo dentro do mercado, a expectativa em relação ao início das operações é grande. “Pelo estilo de vida paulistano, que não para nunca e adora novidades, imaginamos uma aderência muito grande! O mercado será 24h e contará com um mix de produtos e serviços especialmente pensado para os moradores da cidade”, conta Rodrigo Miranda, cofundador da Zaitt.

A unidade paulista é a segunda em operação – após a primeira no Espírito Santo – e traz o Carrefour como parceiro estratégico. “Estamos testando novos conceitos, inovações e tecnologias para melhorar a experiência de compra e alcançar novos clientes. Assim como fazemos globalmente, iremos estreitar parcerias com empresas e startups que nos tragam novas tecnologias e competencias para acelerar a nossa transformaçao digital e gerar escala para serviços e soluções realmente inovadores”, destaca Paula Cardoso, CEO do Carrefour eBusiness Brasil.

Cliente é o centro da experiência de compra

A “mágica” para o consumidor acontece por meio do aplicativo desenvolvido pela Zaitt, dotado de um sistema de pagamento que proporciona uma experiência sem a necessidade de caixas e filas. É o cliente que guia a sua própria jornada dentro do mercado, adicionando os produtos ao carrinho virtual e realizando a compra – tudo pelo app. Na Zaitt, os fornecedores da indústria e do varejo são os responsáveis pela reposição dos estoques. Eles são avisados periodicamente sobre o fluxo de vendas e quando devem deixar à disposição uma nova remessa de produtos.

Tecnologia, tecnologia e mais tecnologia – passo a passo

Para proporcionar uma experiência de compra com o menor atrito possível ao consumidor, a Zaitt conta 24h com a ajuda de muita tecnologia. Câmeras com sensores monitoram cada ação e reconhecem quem está no mercado em tempo real. Na Zaitt, o cliente está no centro da conversa, começando pela abertura e fechamento sendo feitas por ele mesmo de duas formas após baixar o aplicativo do mercado e fazer o cadastro: pela leitura via aplicativo do reconhecimento facial ou do QR Code no tótem, ambos disponíveis ao lado da entrada.

Meios de pagamento

Diferentemente da primeira unidade da Zaitt, em operação no Espírito Santo que faz uso do formato Scan&Go com a leitura do QR Code do produto via aplicativo, no mercado de São Paulo o cliente conta uma nova experiência chamada RFID (Radio Frequency Identification). Trata-se de um sistema de identificação de produtos automático por meio de sinais de rádio. Por meio dele não é necessário o escaneamento produto por produto – eliminando qualquer atrito no processo de compra – sendo todos eles identificados na última etapa antes da saída do mercado.

Com os produtos em mãos, para sair do mercado o cliente escolhe, assim como na entrada, entre o reconhecimento facial e a leitura do QR Code para se abrir a primeira porta. Quando essa porta se fecha, o cliente fica entre duas portas de vidro, momento no qual a radiofrequência entra em ação e identifica todos os itens presentes. Com a leitura finalizada, ele só confirma a compra total em uma tela que fica à sua frente e pronto, a segunda porta é liberada e o valor total é debitado automaticamente do cartão de crédito cadastrado.

“Compreendemos a unidade de São Paulo como um marco não só nacional, como também em âmbito global. Estamos radiantes com a oportunidade de trazer uma experiência de compra inovadora e completa aos clientes. E, claro, termos um parceiro como o Grupo Carrefour nessa jornada nos traz ainda mais energia para continuar criando formas de revolucionar o varejo”, finaliza Miranda.

Serviço

Endereço: Rua João Cachoeira nº 382 – Itaim Bibi, São Paulo-SP

Horário de funcionamento: 24 horas

Sobre a Zaitt

A Zaitt começou sua operação em abril de 2016 como mix de delivery de bebidas via aplicativo e um espaço para eventos e vendas nas proximidades. Em dezembro de 2017 se transformou no primeiro mercado 100% autônoma da América Latina totalmente sem funcionários e com a experiência de compra guiada pelos próprios usuários, facilitando a vida de consumidores que desejam uma nova experiência de compra, mais rápida, prática e disruptiva.

Por HibridaCom – via Varejo ESPM

Em linha com a mentalidade de start-up e os comportamentos operacionais ágeis

A SEVEN entende que para surpreender o cliente deve estar sempre atualizada não só com as novas tecnologias, como também com um modelo de gestão que lhe permita entregar soluções customizadas, de forma rápida, com qualidade e com excelente custo X benefício.

E foi dessa forma que teve o privilégio de poder contribuir com a Trocafone na sua expansão do negócio no varejo, integrando estratégias, pessoas e processos para garantir uma execução adequada às necessidades do projeto.
A Seven Trade teve relevante importância quando decidimos montar um projeto de varejo. Com anos de experiência no segmento de trade marketing, quebraram esse paradigma, pensaram ‘fora da caixa’, e montaram uma Equipe de varejo terceirizada, que nos atendeu durante quase três anos.A competência dos profissionais da Seven Trade, sejam especialistas, sejam generalistas, fez a diferença para a expansão de nosso negócio de varejo. Num trocadilho pueril, porém sincero, posso afirmar que a Equipe Seven é Dez!”
Luiz Teixeira – Diretor Comercial Trocafone
 
Conheça um pouco mais deste case de sucesso: https://seventrademkt.com.br/case-trocafone/
A Trocafone é uma empresa que comercializa smartphones e tablets seminovos com garantia.

Reconhecimento facial compara dados do varejo com fotos no Facebook

O varejo pode identificar quem é o consumidor que acabou de entrar na sua loja física casando informações do seu banco de dados com o de redes sociais como Facebook e LinkedIn por meio de um novo sistema de reconhecimento facial. A nova solução, desenvolvida pela Cognizant, empresa mundial de tecnologia da informação que atua no Brasil, procura otimizar a relação entre varejo e consumidor no ponto de venda físico.
O Face Recognition pode ser utilizado em programas de fidelidade e recompensas. A solução é capaz de identificar quando um cliente fiel entra em uma loja física. É possível reconhecê-lo e se relacionar tanto no ambiente físico quanto por meio das redes sociais para comunicar promoções e oferta de descontos personalizados nos diferentes canais de venda e relacionamento.
Traços sutis e humor
A tecnologia é capaz de detectar também o humor das pessoas e suas emoções, o que pode ajudar o varejista a oferecer o atendimento correto de acordo com o estado de espírito da pessoa. Além disso, a tecnologia estima a idade e verifica características como tom da pele, do cabelo e dos olhos.
A solução funciona em nuvem junto com a plataforma Azure ou AWS. Ela combina cognitive cloud (nuvem) e inteligência artificial para reconhecer pessoas. O processo é feito comparando as fotos cadastradas em bases públicas, como Facebook, Google e LinkedIn, ou em bancos de dados corporativos, como os perfis cadastrados em programas de recompensas e banco de dados do varejista.
Outras utilidades
Além de atender o comércio, a solução também é voltada para os setores financeiro e de segurança. No caso dos bancos, ela permite rápida detecção de fraudes na abertura de contas digitais, pois, ao criar a conta, é possível comparar a imagem com as do banco de dados dos clientes atuais e de tentativas de cadastro com outros nomes.
No setor de segurança, o Face Recognition faz a comparação de imagens de bancos de dados de foragidos com as das pessoas que estão transitando em locais públicos aeroportos e pontos públicos.
Por NoVarejo – Raphael Coraccini – Via ESPM Varejo

Os impactos da Internet das Coisas no varejo físico

Há pouco tempo não era raro encontrar varejistas que dispensavam os recursos tecnológicos e apostavam em seu “faro” nos negócios. Afinal, realmente era difícil obter dados confiáveis sobre o público-alvo, a concorrência e o próprio setor para embasar a tomada de decisão. Isso perpetuou a figura do dono ou do gerente “sabe tudo” mesmo em grandes lojas e redes. Entretanto, esta situação está mudando e, hoje, esses empresários podem contar com informações essenciais graças à evolução do conceito de Internet das Coisas (IoT).
O mercado de soluções IoT destinado ao varejo está expandindo de forma exponencial em todo o mundo. O setor deve movimentar US$ 94,44 bilhões até 2025, com um crescimento médio anual de 21,5% durante este período, de acordo com levantamento da Grand View Research. Já uma previsão da Gartner aponta que em 2020 existirão 20 bilhões de objetos conectados à Internet, criando uma verdadeira “infovia” de dados nas mais diferentes áreas de atuação humana.
No caso específico do varejo tradicional, já há uma série de recursos que fornecem informações relevantes e auxiliam os profissionais a terem uma visão mais detalhada do negócio. O mais importante deles é o que permite reconhecer e identificar o comportamento de seus clientes. Dispositivos IoT conseguem captar dados sobre o fluxo de visitantes, por exemplo, e transformá-los em indicadores relevantes nas áreas de Administração, Comercial, Marketing e RH. Abre-se um novo mundo para os empresários, que podem combinar essas diferentes informações para melhorar a tomada de decisão.
A evolução dos processos tecnológicos já é uma realidade em diferentes segmentos e consolidou a transformação digital. Logo, o varejista também não pode ficar de fora dessa questão e precisa, o quanto antes, investir em um modelo de negócio que seja inspirado em dados e informações coletadas por meio da Internet das Coisas. Se no e-commerce todos os processos são mensurados, analisados e testados, o comércio físico caminha para a mesma situação, permitindo aos envolvidos melhorar a produtividade e eficiência do negócio.
Dessa forma, o varejo dará o seu passo mais importante com ações voltadas para o conceito de omnichannel. Ou seja, a integração de todos os canais de venda de uma empresa, respeitando a jornada de compra do consumidor e identificando as melhores oportunidades para impactá-lo. Não se trata mais de ter uma estratégia online e outra off-line. Agora, a busca é justamente pela unificação do digital: dados coletados em diferentes recursos que se convergem com o objetivo de estimular novos negócios. Um levantamento da Deloitte mostrou que o digital influenciou US$ 1,7 trilhão nas vendas off-line em todo o mundo.
O varejista pode se recusar e até tentar administrar seu negócio sem a ajuda da Internet das Coisas. Entretanto, sem a ajuda dos dados, é praticamente impossível se destacar da concorrência em um cenário de intensa competitividade. Nenhuma decisão ou estratégia pode ser definida sem estar ancorada em relatórios precisos sobre os mais diversos pontos de uma loja. Na era dos objetos conectados e inteligentes, você também precisa demonstrar inteligência e aceitar que a Internet das Coisas vai dominar, cada vez mais, o varejo nacional.
Por NoVarejo   via Varejo ESPM