Como o visual merchandising influencia a compra? Aprenda aqui!

Pare por um instante e reflita: por que determinados estabelecimentos sobressaem aos outros, ainda mais quando se trabalha com os mesmos itens e até valores? A resposta está vinculada à questão do visual merchandising, que nada mais é do que a maneira que a loja se apresenta visualmente para os clientes, começando a partir da própria vitrine e do exterior.
Uma fachada mais atrativa com uma decoração diferenciada, por exemplo, é capaz de captar a atenção do consumidor, que sentirá vontade de conhecer a empresa. Depois que ele estiver dentro do estabelecimento, será muito mais fácil efetivar uma venda, certo?
Mas não para por aí. O visual merchandising pensa em todos os aspectos que influenciam a experiência de compra do cliente — desde a organização dos espaços até o layout das embalagens. O intuito aqui é proporcionar uma vivência exclusiva e inesquecível ao público.
Interessou-se pelo assunto e quer algumas dicas para aprimorar o seu visual merchandising, tornando a sua empresa referência na área? Continue a leitura e veja como essa técnica pode alavancar os seus resultados.

Conheça o seu público-alvo

Quais os principais receios e aspirações dos seus clientes? O que gostam de fazer? O que procuram em uma marca? Com o que trabalham? Para conseguir aperfeiçoar o visual merchandising, o profissional da comunicação precisa conhecer as particularidades dos consumidores. Somente assim, será possível desenvolver um trabalho de qualidade, que vai dialogar diretamente com os clientes.
Tenha em mente que a loja (como um todo) deve se comunicar com o seu público. Isto é: ao entrar na empresa, o cliente deve se sentir à vontade e, claro, compreendido. Por isso, é essencial recolher o máximo de informações sobre ele. Vale a pena, nesse sentido, elaborar alguns questionários, oferecendo mimos ou, até mesmo, descontos especiais para os clientes que respondê-los.

Utilize a iluminação a seu favor

Existem estudos que mostram que cada tipo de luz gera uma sensação diferente nas pessoas. As lâmpadas amareladas, por exemplo, proporcionam conforto e relaxamento. Não à toa, elas são comuns nas salas de estar, em bares com uma proposta intimista e em vários outros locais que querem transmitir paz e calmaria.
Já os tons de branco claro são ideais para locais de intensa atividade física ou intelectual. Quer um exemplo? Academias, escritórios e, até mesmo, restaurantes no formato fast food utilizam essa tonalidade.
Então, pense bem em qual sensação você quer transmitir para o cliente e utilize a iluminação adequada. Não se esqueça de que ambas as lâmpadas — tanto a amarela quanto a branca — iluminam igualmente, desde que tenham a mesma potência.

Aposte nos diversos sentidos

Um trabalho de visual merchandising efetivo mescla diversos sentidos, como: olfato, paladar e audição. Afinal, você quer que a sua empresa se destaque no mercado e ofereça um serviço exclusivo.
Por isso, é essencial sair da zona de conforto e apresentar uma proposta inovadora, investindo em experiências multissensoriais. Que tal, nesse aspecto, colocar uma fragrância na loja? Mas nada forte demais. Pelo contrário: o ideal é que seja uma essência leve e equilibrada, que torne o ambiente mais atrativo.
Pense também na possibilidade de colocar uma trilha sonora que seja compatível com a proposta do estabelecimento e, claro, do público. Outro ponto importante é a questão da climatização: o ambiente não deve ser frio demais e nem muito quente. A temperatura deve estar agradável. Essas simples ações podem influenciar no tempo de permanência do cliente dentro da loja, o que já é uma grande vantagem.

Organize os espaços

Independentemente do segmento, é necessário ter um espaço bem distribuído e organizado, de forma que o cliente consiga encontrar com facilidade o que precisa. Essa é uma premissa válida, sobretudo, para empresas que trabalham com um mix extenso de produtos. O mais recomendado é dividir o ambiente por setores ou departamentos.
Supermercados, por exemplo, apostam em um espaço exclusivo para hortifruti, outro, para itens de higiene pessoal e assim sucessivamente. Essa estratégia facilita a vida do consumidor, que conseguirá — em um piscar de olhos — localizar-se dentro da loja.
Lembre-se ainda de deixar um espaço moderado de circulação e não caia no erro de empilhar produtos, pois isso passa uma imagem de desorganização e bagunça, afastando o consumidor.

Elabore uma vitrine harmoniosa

Esse é um dos clássicos casos em que menos é mais. Uma vitrine cheia e desconexa repercute negativamente, enquanto um ambiente mais conciso, que está alinhado com a estratégia organizacional, vai gerar um bom resultado. Em outras palavras: elabore uma vitrine chamativa, mas sem pecar pelo excesso.
Por mais que a empresa tenha um leque extenso de produtos, aposte nos itens diferenciados e que vão casar perfeitamente com a proposta do estabelecimento, levando sempre em consideração o perfil do cliente. Afinal, a ideia é criar uma identificação instantânea com o público, despertando, assim, o desejo de comprar.

Trabalhe as mensagens institucionais

Outro ponto de extrema relevância e que faz total diferença é a forma com que a empresa trabalha a própria marca. Desde as cores utilizadas no logotipo até o local de implementação das mensagens institucionais: tudo deve ser levado em consideração. Não existe uma fórmula mágica. Porém, fato é que, ao simplificar a comunicação, você terá mais êxito nas diversas campanhas, incluindo as operacionais, institucionais e promocionais.
É importante ressaltar que, ao criar um projeto, é fundamental analisar tanto o fluxo como o momento da compra. Além do mais, certifique-se de padronizar o visual da loja, criando uma identidade marcante. A vitrine, os produtos e a organização interna devem seguir uma mesma linha de raciocínio, tornando o ambiente harmonioso.
Acredite: preocupar-se com o visual merchandising no ponto de venda deixou de ser um diferencial e tornou-se uma ação obrigatória para maximizar os lucros e fidelizar o público. Por isso, não pense duas vezes para contratar profissionais especializados, que sejam capazes de desenvolver uma proposta que dialogue com os ideais e as metas da organização.
Gostou do assunto e quer se inteirar ainda mais sobre o tema? Então, leia o nosso guia sobre visual merchandising e esclareça todas as suas dúvidas! Assim, você saberá como tirar do papel o seu projeto.
(Por Pricefy via Varejo ESPM)

Consumidores voltam a comprar produtos de marcas premium

Se a crise econômica e a queda na renda levaram o consumidor a deixar de lado suas preferências no supermercado, em função do orçamento reduzido, a comparação em termos de qualidade tem levado os produtos de marcas líderes de volta aos carrinhos de compras do público, que tem ido com mais frequência aos estabelecimentos. Essas são tendências demonstradas em sondagem realizada pelo Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de S. Paulo) em todas as regiões da capital.
O levantamento mostrou que 69,6% dos consumidores entrevistados experimentaram outras marcas de produtos no supermercado, exceto as líderes, nos últimos seis meses. As categorias em que houve mais marcas substituídas foram higiene e limpeza (87,7%) e mercearia (65,8%), seguidas por laticínios (58,9%). O preço foi a maior motivação para essa mudança de hábito, na opinião de 84,5% dos consumidores.
Essa tendência já era percebida na pesquisa realizada em fevereiro de 2016, quando 35,8% dos consumidores entrevistados à época afirmaram não se importar com marcas, mas sim com preços mais baixos, enquanto 27,5% informaram que tinham marcas de preferência, porém já haviam aberto mão delas em razão dos preços.
Entretanto, a recente sondagem mostra que este movimento está tomando o rumo contrário, pois 66,2% dos entrevistados disseram já ter voltado a consumir as marcas premium, a maioria do setor de higiene e limpeza (68,1%), seguido por mercearia e laticínios (44,7% cada) e bebidas (23,4%).
Na sondagem anterior (fevereiro de 2016), a maior resistência dos consumidores era na troca de marcas do setor de alimentos (44,6%), seguido por higiene pessoal (15,2%), limpeza (9,8%) e bebidas (8,3%).
Mas se o preço foi a maior motivação para a troca de marcas há pouco mais de um ano, a qualidade tem trazido os consumidores de volta às marcas premium do mercado. Para 78,7% dos clientes pesquisados pelo sindicato, a melhor qualidade desses itens foi a vantagem mais considerada, seguida por preço mais atraente (8,5%), o que pode evidenciar uma parceria maior entre o varejo e a indústria, e o custo-benefício (6,4%).
A maioria dos pesquisados consulta preços antes de ir ao supermercado (66,7%), utilizando principalmente folhetos (63,2%), internet (39,7%) e anúncios de TV (11,8%) para tomar suas decisões. Dos formatos de lojas mais utilizados, a maioria opta pelos supermercados (31,4%), seguidos pelos atacarejos (22,5%), hipermercados (20,6%); e lojas de vizinhança de grandes marcas e mercadinhos de bairro, cada um com 12,7% das respostas.
Quando avaliaram o que preferem nos diferentes varejistas, conveniência (tempo) e preço receberam a maior quantidade de notas altas no grau de importância. Todavia, atendimento, sortimento e qualidade dos produtos não foram considerados irrelevantes.
A pesquisa incluiu também o número de vezes em que os consumidores realizam suas compras ao longo do mês. A maioria dos consumidores entrevistados (38,2%) afirmou ir uma vez por semana ao supermercado, seguidos por duas vezes por semana e uma vez por mês, com 24,5% das respostas cada uma. 12,7% vão mais de duas vezes por semana ao supermercado.
Este aumento de frequência denota por um lado a diminuição por parte do público do hábito das compras de mês, assim como oferece aos varejistas oportunidades de desenvolver estratégias de promoção. Nesse sentido, adquirir apenas o que necessita para a semana foi a opção de 35,3% dos respondentes, seguida pelo hábito de aproveitar promoções e planejar as compras para o mês, ambas as respostas com 26,5%, enquanto 11,8% adquirem apenas o que precisa para um ou dois dias.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)

Mondelez International muda estratégias e passa a focar no consumidor

Dirk Van de Put, CEO da Mondelez International anunciou a nova estratégia de longo prazo da companhia. O novo plano estratégico deseja acelerar o crescimento com foco no consumidor, impulsionar a excelência operacional e construir uma cultura de crescimento. O anúncio foi feito em conjunto com executivos do board global e das macrorregiões comerciais. De acordo com o executivo, a Mondelez possui liderança sólida nas categorias, um portfólio com marcas locais e globais e massiva presença em mercados de rápido crescimento, o que ajuda a posicionar a marca em posição de destaque.
A companhia anunciou que o novo propósito é “Snacking Made Right”, com o objetivo de focar o crescimento no consumidor, entendendo seus hábitos e desejos, oferecendo os produtos adequados, para o momento certo e produzidos com qualidade, utilizando ingredientes de fontes sustentáveis.
A nova estratégia tem como prioridades-chave: visão holística do comportamento do consumidor de snacks para melhorar o posicionamento da marca; transformação das áreas de Marketing e Digital para aumentar o retorno sobre o investimento; apostar de forma equilibrada nas marcas locais e globais para alcançar maior crescimento; criação de uma organização mais ágil com foco em inovação; extensão da marca em novos e/ou adjacentes mercados, considerando ainda aquisições; maior investimento em canais como o e-commerce; aceleração da presença em regiões com maior crescimento.
Para conduzir sua nova maneira de operar, a empresa pretende construir uma cultura de crescimento, que aproveite de forma mais eficaz a expertise comercial local e capacite o negócio a se mover com mais agilidade. Com maior investimento na construção de talentos e competências, a mudança cultural será complementada por uma nova estrutura de incentivo ao funcionário, visando impulsionar o crescimento.
A América Latina é responsável hoje por 14% do faturamento da Mondelez International. Com um mercado de snacks no valor de US$ 30 bilhões, o Brasil representa hoje 46% do faturamento da companhia na América Latina, ocupando a posição de liderança regional e de quarta principal engrenagem de crescimento da empresa no mundo. De acordo com dados da Euromonitor, a Mondelez Brasil é líder em três das cinco categorias em que atua no país, com 69% do mercado de gomas, 54% de balas e 52% em sucos em pó. A companhia ocupa a vice-liderança em chocolates, com 30%, e a terceira posição em biscoitos, com 8%.
Com a nova orientação, a companhia está melhor posicionada para ampliar sua participação no mercado de snacks no longo prazo, com distribuição ampla e investimento em canais estratégicos como atacado e e-commerce. Apenas na América Latina, a empresa estima crescer 17,9% em vendas no comércio online em 2018, alcançando US$ 53,20 bilhões. O novo direcionamento permite mais agilidade para os times regionais desenvolverem ações com marcas locais e inovações em embalagens, por exemplo.
Para acompanhar a mudança de estratégia, a empresa fez as projeções de metas anuais de longo prazo e as prioridades de alocação de capital. A companhia deseja ter crescimento de 3% ao ano na receita líquida orgânica; crescimento do rendimento ajustado por ação preferencial (EPS) e US$ 3 bilhões de fluxo de caixa.
Segundo o CFO da Mondelez International, Luca Zaramella, o novo plano estratégico criará um valor sustentável de longo prazo para os acionistas, acelerando o crescimento com foco nos ganhos de produtividade e na melhoria na geração de fluxo de caixa. Durante o anúncio, a companhia reafirmou a previsão para todo o ano de 2018 com o crescimento da receita líquida orgânica na faixa de 1% a 2%. Para este ano, deve haver a recompra de ações no valor de US$ 2 bilhões. Para 2019, a expectativa é que a receita líquida orgânica aumente de 2% a 3%, o EPS seja ajustado entre 3% e 5%, com base em moeda constante, e o fluxo de caixa seja de cerca de US$ 2,8 bilhões.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM )

Para conquistar cliente, Grupo Pão de Açúcar dobrará marca própria

Para fidelizar clientes e melhorar as margens, o Grupo Pão de Açúcar investe em produtos de suas marcas próprias. O plano é dobrar o número de itens da marca Qualitá nos próximos dois anos, dos atuais 1.300 para mais de 2.800, em todas as categorias.
“A exclusividade de marcas fideliza o cliente. Se todo mundo vende os mesmos produtos, a única diferença é o preço, o que não cria valor para a empresa ou o cliente”, afirma Wilhelm Kauth, Diretor de Marcas Exclusivas do GPA.
As marcas exclusivas, vendidas nas bandeiras Pão de Açúcar e Extra, são a Qualitá, Taeq, de alimentos saudáveis, a francesa Casino de produtos finos, os vinhos Club des Sommeliers e a Finlandek, de itens para casa, entre outras.
O investimento começou há um ano, com revisão do portfólio, e está dando os primeiros resultados. Em outubro, o crescimento de marcas próprias foi de 30% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
As marcas desenvolvidas pelas varejistas já existem no mercado brasileiro há décadas. Mas até então, a Qualitá atuava com a abordagem errada, diz o diretor. O único atrativo desses produtos era o preço e ainda havia uma percepção do consumidor que a qualidade era inferior. Por isso, eram mais buscados em tempos de crise, quando consumidores estão mais preocupados com o bolso do que com a fidelidade, mas deixam os carrinhos de compra quando a situação melhora.
Para mudar essa situação, a empresa irá se basear no modelo europeu. Kauth, que chegou há cerca de um ano no grupo, tem experiência de 16 anos com marcas próprias na Europa e espera aplicar essa a mesma estratégia por aqui.
No mercado brasileiro, as marcas próprias são responsáveis por apenas 5% das vendas. Outros mercados já são mais maduros, diz o diretor: na Europa, elas representam de 30% a 35% das vendas e, nos Estados Unidos, de 20% a 22%.
Segundo ele, há uma correlação direta entre a participação de marcas próprias nas vendas com o crescimento das redes de supermercado. Na alemã Lidl, maior grupo de supermercados na região, mais de 80% das vendas são de marcas desenvolvidas pela varejista.
(Por Exame – Karin Salomão via Varejo ESPM)

5 fatores que influenciam a decisão de compra do consumidor

De acordo com uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em conjunto com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o número de brasileiros que fazem compras pela internet aumentou em 43%. Para vencer a concorrência dos e-commerces, é necessário que as lojas físicas ofereçam uma experiência diferenciada aos seus consumidores para que isso se transforme na decisão de compra.
Para isso, existem algumas estratégias que podem ser aplicadas no seu PDV para atrair e fidelizar clientes. Continue a leitura e saiba quais são esses métodos!

1. Estímulo aos diferentes sentidos

A visão, o tato, o olfato e o paladar são sentidos valiosos e que devem ser explorados no seu PDV. Abordagens convenientes e não forçadas, demonstrações de produtos, amostras grátis e degustações são maneiras eficazes de influenciar na decisão de compra e até mesmo de induzir o consumidor ao fechamento do negócio.
Quando seu cliente se depara com um produto que, antes de levar, ele poderá experimentar, as chances de ele comprar e você promover a fidelização aumentam em relação às lojas que não fazem esse tipo de ação.

2. Disposição dos produtos nas gôndolas

Outro fator que influencia na decisão de compra do consumidor nas lojas físicas é a maneira como os produtos são colocados nas prateleiras. É importante manter a organização das gôndolas e a melhor disposição possível para capturar a atenção do cliente.
Como é uma abordagem menos pessoal, é necessário que os seus repositores sejam treinados e estejam alinhados quanto a esse tipo de estratégia.

3. Visual do ambiente

A primeira impressão é a que fica, não é mesmo? De acordo com um levantamento da Nielsen Media Research, 70% das decisões de compra são tomadas no PDV. Tendo isso em mente, é preciso que a sua loja chame atenção do consumidor antes mesmo dele entrar.
O design do ambiente, cartazes de promoção chamativos e de fácil visualização, e até as adesivagens contam nessa experiência. Então, além de manter o seu estabelecimento organizado, aposte em um bom design, com prateleiras modernas, caixas organizados, boa iluminação, cores que chamem atenção e que combinem entre si.
Crie caminhos e corredores para facilitar a caminhada do cliente. Além disso, preze sempre pela limpeza e bom aroma do local.

4. Interação no PDV

A interação é uma estratégia que pode arruinar ou garantir o sucesso na decisão de compra do consumidor. Uma comunicação eficiente no PDV é aquela que antecipa as etapas do processo de compra.
Para isso, crie meios e materiais que auxiliem na apresentação dos seus produtos, pois, se o consumidor tiver alguma dúvida ou ficar com o pé atrás, as chances de desistir da compra são grandes. Então, crie cartazes informativos para que o seu cliente tenha suas dúvidas sanadas logo no PDV.

5. Bom atendimento e comunicação adequada

Sem sombra de dúvidas, o atendimento ao cliente é um fator extremamente importante e um diferencial para a sua loja que influencia na decisão de compra. Quando o consumidor é bem tratado, tem uma comunicação verdadeira e de fácil entendimento, as chances de você fidelizá-lo são grandes.
Em contrapartida, quando o cliente não é bem atendido em uma loja, não tem as respostas que precisa, encontra funcionários desmotivados ou nada simpáticos, além de não comprar e não voltar à sua loja, ele não indicará para os amigos e familiares. Então, capriche no atendimento, na educação e na comunicação pré e pós-venda.
Já foi o tempo em que as vendas eram baseadas apenas nas necessidades dos clientes. Como a decisão de compra é feita ainda no PDV, é preciso criar estratégias atrativas tanto para que o consumidor encontre o que procura, mas que também sejam capazes de criar e despertar o desejo da compra.
Quer mais dicas sobre como atrair visualmente os consumidores? Então, confira o nosso post e entenda como o visual merchandising influencia na compra.
(Por Pricefy via Varejo ESPM)

O caminho sem volta do crescimento das marcas próprias no varejo

No ano passado, na Europa, as marcas próprias de varejo alcançaram sua maior participação histórica de mercado no setor de alimentos. Em Portugal, representam 41%, na Alemanha, 45%, e, na Inglaterra, 46% do total das vendas do setor.
Nos formatos de alimentos hard discount, o que mais cresce no mercado internacional, as marcas próprias dominam, pois são a sustentação do modelo. Numa Lidl representam 90% das vendas e na Aldi não é muito diferente disso.
Nos Estados Unidos, cresceram 3,2% no último trimestre de 2017, enquanto as chamadas marcas nacionais, decresceram 0,5%.  Estima-se que, nos próximos anos, irão representar 25% de tudo que se vende nos supermercados naquele mercado.
Isso na área de alimentos.
No Brasil, estima-se que as marcas próprias representem entre 6,5 e 7% nesse setor, muito abaixo da média de países mais maduros e concentrados, mas, sem dúvida, estão fadadas ao aumento nos próximos anos pelas estratégias anunciadas pelos líderes Carrefour, Pão de Açúcar, Walmart e vários outros.
Em outros setores, especialmente os ligados à confecção e moda, os principais conglomerados globais praticamente operam 100% com marcas próprias. Zara, H&M, Primark e Uniqlo são exemplos claros. Mas Riachuelo, Renner, C&A e Marisa, no Brasil, vão nessa mesma direção.
Em verdade, todo o negócio de moda massificada no mundo foi transformado pela estratégia de integração da cadeia que termina com a presença dominante das marcas próprias na ponta do varejo.
E, as marcas próprias avançam nos setores de farmácias e drogarias, material de construção, artigos de papelaria e chegam com força também no canal digital.
A Amazon lançou há poucos anos suas marcas próprias e vem expandindo a participação em sua linha de moda, confecção, artigos para o lar ,até alimentação para cães e pilhas e bateriais, onde sua marca Amazon Basics já representa 13% de suas vendas.

As razões da transformação

A estratégia das marcas próprias foi desenvolvida pelos conglomerados de varejo, em especial nos alimentos, em busca da melhoria da rentabilidade num mercado cada vez mais competitivo.
Os varejistas passaram a se envolver com o desenvolvimento, planejamento e gestão das marcas dos produtos usando uma extensa rede de empresas de serviços e indústrias para produzir e distribuir esses itens, condição fundamental para melhorar sua rentabilidade.
A rentabilidade líquida final média de uma rede de supermercados nos Estados Unidos gira em torno de 1,5% e, com as marcas próprias, essas redes podem aumentar a rentabilidade bruta entre 25 e 30%, configurando uma realidade diferente, num cenário de crescente pressão e de consumidores em permanente busca de mais por menos.
Das estratégias básicas de aumento da participação das marcas próprias nos negócios existentes surgiram modelos mais disruptivos como os hard discounters e as redes massificadas de moda, para quem o modelo se apoia exclusivamente na integração da cadeia para chegarem de forma mais competitiva e diferenciada aos consumidores finais.
E o cenário não deixa muitas dúvidas. São exatamente essas redes as que mais crescem no mundo e no Brasil, consolidando mercados e contribuindo para o aumento da participação das marcas próprias no varejo.
O exemplo se espalha e estimula outros segmentos e empresas a trilharem o mesmo caminho, contribuindo para sua disseminação e expansão.
As organizações de varejo têm estruturado de forma cada vez mais estratégica, tecnológica e profissional sua atuação nessa área, integrando a ampla base de dados que dispõem a partir do monitoramento do comportamento de seus consumidores em suas lojas físicas e digitais.
Dessa forma, convertem a informação tratatada e preditiva num decisivo ativo estratégico que viabiliza a melhoria da rentabilidade, o crescimento das vendas e da participação das marcas próprias, acelerando a consolidação de mercado.
Tão racionalmente e simples assim.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)

Realidades virtual e aumentada são recursos de impacto para o varejo

Na jornada do consumidor moderno, a experiência soma à qualidade e ao preço na decisão de compra. Em tempos de recursos digitais criativos é preciso ser envolvido para ser convencido. Por isso as ações de realidades virtual e aumentada ganham cada vez mais espaço no varejo. Contudo, profissionais indicam que sem estratégia não há impacto, principalmente quando o objetivo é aumentar o volume de vendas.
O especialista em digital experience Marcelo Rodiño, sócio da Flex Interativa, explica que muitas empresas encaram as realidades virtual e aumentada como aplicações de entretenimento e publicidade mercadológica. “É necessário compreender a diferença entre essas tecnologias. A realidade virtual é um ambiente digital em que o usuário é inserido e passa a interagir. A aumentada, ao contrário, o mundo digital é inserido no real com a mesma funcionalidade de interação”, esclarece.
Apesar de a estrutura gráfica dos dois modelos atrair a atenção do público, é preciso trabalhar a mensagem, como orienta Rodino. “Estes recursos podem potencializar consideravelmente os resultados quando o conteúdo é bem elaborado. É preciso organizar as ideias e representá-las de forma objetiva, para que fique clara a finalidade do produto divulgado e o quanto aquilo pode contribuir para o cotidiano. É uma transformação de usuário em cliente”, salienta.
O especialista cita, ainda, um case da Mosaic Fertilizantes como exemplo de realidade virtual aplicado a demonstração de conceito e de produto. A Flex Interativa desenvolveu um projeto em que o agricultor coloca os óculos especiais e é transportado para uma área cultivada com visão 360°, onde pode interagir e conferir como funciona e quais os benefícios de uma nova linha de fertilizantes fosfatados, acompanhando todo o processo, do momento em que o grânulo entra em contato com o solo a irrigação, mistura dos nutrientes nas raízes, absorção e resultados finais. “Contar com um apoio como este em um ponto de venda tem peso na tomada de decisão”, pondera o executivo.
“O recurso permitiu mostrar de modo mais visual e interativo o papel dos nutrientes e a ação do fertilizante no solo. Os clientes gostaram muito da tecnologia, a receptividade nos eventos mostrou que a interação traz de forma lúdica a explicação do produto, o que facilita o entendimento no momento da venda”, avalia Carolina Saito, gerente de Comunicação e Marketing da Mosaic Fertilizantes.
Já em realidade aumentada, a Cervejaria Leuven é um case para os recursos digitais. Com os objetivos de criar uma experiência envolvente e aumentar o volume de vendas foi criado um mundo medieval que salta dos rótulos. Dragões, cavaleiros com armaduras e outros personagens que estampam as garrafas ganham vida quadridimensional quando os degustadores apontam um aplicativo para o rótulo impresso em papel polyester holográfico com brilho e efeito que lembram escamas.
“A Leuven vem dobrando o faturamento a cada ano por uma série de fatores. Entre eles, sem dúvida, a realidade aumentada. Podemos afirmar que um crescimento de 40 a 50% das vendas está relacionado à tecnologia. Uma inovação que chama atenção para a primeira compra e que leva o consumidor a experimentar a qualidade do produto”, explica Gustavo Barreira, sócio da cervejaria.
O projeto rendeu à Flex, ainda, os prêmios HD Inkspiration Awards Americas 2018, que aconteceu em Dallas, nos Estados Unidos; Grandes Cases de Embalagem 2017, como melhor rótulo categoria bebidas; e 5° Prêmio Brasileiro de Excelência em Etiquetas e Rótulos Autodesivos pela da Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas (Abiea).
Sobre a Flex Interativa
É uma empresa com DNA de inovação, que desenvolve projetos inovadores que unem criatividade e tecnologia através de soluções interativas e imersivas com o uso das realidades virtual, aumentada, mista e de projeção mapeada. É especialista em soluções digitais com foco em conteúdo, estratégia e marketing e acompanhou as principais transformações tecnológicas para a criação de ações customizadas, com visão 360°, para diversos setores, do varejo ao mercado agrícola.  Também é pioneira em soluções como games para treinamentos. Mais informações em www.flexinterativa.com.br
Por KB! Comunicação Corporativa – Via Varejo ESPM

Credz faz parceria com a Visa para atender médios varejistas

A CREDZ fechou uma parceria com a Visa, no Brasil, para produzir cartões para varejistas de médio porte. As companhias irão produzir cartões para estas lojas com bandeira, em um sistema que oferece descontos e outros benefícios para os usuários, além de permitir que as empresas do médio varejo possuam cartões próprios, personalizados, os chamados private label. Os cartões produzidos serão co-branded, com duas marcas além do nome do varejista parceiro.
“Nosso objetivo foi trabalhar estas empresas que normalmente são ignoradas pelos bancos e pelas empresas de cartão”, afirmou José Renato Borges, presidente da CREDZ. O alvo das companhias são empresas com faturamento anual entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão.
A estratégia da CREDZ é disponibilizar aos consumidores finais das redes de varejo parceiras da marca a ampliação da aceitação nacional e internacional em mais de 2 mil pontos de venda, seja no ponto de venda físico ou no e-commerce, em pagamentos em aplicativos de diferentes segmentos, acesso aos caixas eletrônicos, além das novas tecnologias como os pagamentos por aproximação, ferramentas de autenticação, entre outras.
Fernando Teles, country manager da Visa do Brasil, explicou que a parceria foi cuidadosamente desenhada para solucionar as principais demandas dos clientes da CREDZ e para levar mais inovação e segurança aos consumidores. “Visa e CREDZ, juntas, trazem os benefícios e tecnologias para os consumidores das mais de 48 redes de varejo em todo o país, fazendo com que eles prefiram usar seu cartão ao invés de dinheiro em espécie”, concluiu Teles.
A inovação é um pilar estratégico deste momento da CREDZ e a expectativa é levar mais soluções tecnológicas para o varejista e contribuir com os seus resultados. “A iniciativa é um divisor de águas, pois nos permitirá crescer e conquistar o varejo de maior porte ao mesmo tempo em que podemos construir um futuro com a Visa por meio de soluções e recursos que são tendência em nosso mercado como interface cérebro com computador (brain computer interface), biotecnologia, realidade virtual, inteligência artificial, robótica, big data dentre outros recursos”, explicou José Renato.
A parceria também prevê que os cerca de 1 milhão de cartões já emitidos pela CREDZ migrem para bandeira Visa até o primeiro semestre de 2019. Esta mudança deve ajudar a bandeira local com foco no varejo a dobrar o faturamento mensal em um ano. Ele está atualmente em R$ 100 milhões. Além disso, a presença da bandeira internacional deve ajudar a CREDZ a ter um novo parceiro por mês. A empresa conta com 48 parceiros, dos segmentos de construção, têxtil até escolas de idiomas. Dois contratos devem ser firmados até o fim de 2018.
Teles disse que a parceria não tem prazo para acabar: “Quando fazemos uma parceria, é para sempre. Alinhamos nossas estratégias, nossas estruturas. Assim, quando o contrato vence, nós renovamos”.

Pão de Açúcar fecha parceria com a rede de bicicletas Yellow

O Pão de Açúcar anunciou a parceria com a Yellow, uma plataforma de compartilhamento de bicicletas que não precisa de estações próprias. Ou seja, depois de usadas, as bicicletas podem ser travadas e deixadas livres pela cidade.
O objetivo da rede com a parceria é facilitar e ajudar os usuários a encontrarem ou deixarem as bicicletas em local seguro. Além disso, proporcionar qualidade de vida e estimular a prática de atividade física.
A princípio, as estações Pão de Açúcar, que terão as bikes da Yellow, podem ser encontradas na cidade de São Paulo, nos estacionamentos de quatro lojas da rede, localizadas nos bairros de Moema, Brooklin e Campo Belo. A expectativa, é que no decorrer dos meses, outras unidades da rede recebam as estações de bicicletas da Yellow.
O Pão de Açúcar terá ainda comunicações nas lojas, apresentando a opção que facilitará a mobilidade dos clientes, com o mote “Pense verde, vá de Yellow”.
Para utilizar as bicicletas, é necessário instalar o aplicativo. Depois disso, basta colocar créditos na conta criada no app e encontrar as bicicletas nas estações das lojas ou ao redor da cidade e escanear o QR code, localizado no cadeado da roda traseira da bicicleta.
Por Super Varejo – Via ESPM Varejo 

Carrefour Brasil vê evolução gradual no consumo nos últimos meses

O presidente do Carrefour Brasil, Noel Prioux, afirmou que a companhia tem observado uma evolução gradual do consumo no Brasil. De acordo com ele, o cenário tem melhorado mês a mês depois que, em maio, a greve dos caminhoneiros prejudicou as vendas do varejo no País como um todo.
O executivo considerou que é preciso aguardar as eleições para observar como deve se comportar a confiança dos consumidores.

Ele ponderou ainda que pesa favoravelmente para os resultados do setor de supermercados o fato de que o Brasil deixou de registrar deflação de alimentos. Num período em que os preços de alimentos caiam, a receita do varejo vinha sendo atingida enquanto os grupos não tinham a mesma agilidade para enxugar custos.
Evitou comentar, quando questionado, sobre os impactos à empresa dos rumores na última semana a respeito de uma aproximação, a nível global, do Carrefour com o rival Casino.
O Carrefour negou ter feito proposta de compra pelo Casino. Prioux disse apenas que a empresa tem visão de futuro e não tem medo de investir.
Para 2019, o Carrefour reiterou seus planos de investir R$ 1,8 bilhão no Brasil, mesmo patamar de 2018.
O valor contempla abertura de lojas mas também recursos para o programa lançado nesta segunda-feira pela empresa de estimular a venda de produtos orgânicos e regionais. Entre as ações, a empresa prevê aportes na cadeia de suprimentos, para ajudar pequenos fornecedores no transporte.
Por Exame via ESPM Varejo