Johnson & Johnson desenvolve tecnologia para ponto de venda

As marcas de skincare da Johnson & Johnson Roc, Neutrogena e Neostrata desenvolveram o móvel interativo Beauty Care. Localizado na Onofre CVS Pharmacy Pamplona, em São Paulo, o item tem tecnologia “Lift and Learn” e deve ser levado para mais 30 unidades de grandes redes até o final de 2019, em todo o Brasil.
O móvel é composto por uma tela de LED e uma bancada expositora com um produto de cada marca. O sistema de lift and lern permite que, ao levantar um dos produtos, o consumidor seja impactado com informações sobre sua composição, benefícios e modos de uso. Além disso, um cronograma de cuidados faciais personalizado é sugerido, identificando as necessidades especificas de cada comprador, por meio de um quizz, respondendo perguntas simples como: “seu tipo de pele”, “se usa maquiagem”, “possui acne” e “se possui marcas de expressão”.
Uma pesquisa desenvolvida pelo Google Reports (2018) relatou que 57% das consumidoras buscam marcas que ofereçam soluções que atendem a sua necessidade e 50% consideram as marcas que demonstram experiências reais e diversificadas. A tecnologia foi desenvolvida para minimizar as dúvidas da consumidora no momento da compra, trazendo soluções tecnológicas e personalizadas.
O Beauty Care Interativo foi desenvolvido para fortalecer os pontos de vendas das marcas de beleza da Johnson & Johnson. Sandrino Vejar, grouper de Marketing de Beauty da Johnson & Johnson Consumo, disse que “para gerar uma percepção diferenciada na hora da compra, mais de 180 móveis foram trocados no período de um ano, o que gerou um crescimento de 22% nas vendas e até o final de 2018 mais de 500 lojas serão impactadas por essas mudanças”.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)

Mondelez International muda estratégias e passa a focar no consumidor

Dirk Van de Put, CEO da Mondelez International anunciou a nova estratégia de longo prazo da companhia. O novo plano estratégico deseja acelerar o crescimento com foco no consumidor, impulsionar a excelência operacional e construir uma cultura de crescimento. O anúncio foi feito em conjunto com executivos do board global e das macrorregiões comerciais. De acordo com o executivo, a Mondelez possui liderança sólida nas categorias, um portfólio com marcas locais e globais e massiva presença em mercados de rápido crescimento, o que ajuda a posicionar a marca em posição de destaque.
A companhia anunciou que o novo propósito é “Snacking Made Right”, com o objetivo de focar o crescimento no consumidor, entendendo seus hábitos e desejos, oferecendo os produtos adequados, para o momento certo e produzidos com qualidade, utilizando ingredientes de fontes sustentáveis.
A nova estratégia tem como prioridades-chave: visão holística do comportamento do consumidor de snacks para melhorar o posicionamento da marca; transformação das áreas de Marketing e Digital para aumentar o retorno sobre o investimento; apostar de forma equilibrada nas marcas locais e globais para alcançar maior crescimento; criação de uma organização mais ágil com foco em inovação; extensão da marca em novos e/ou adjacentes mercados, considerando ainda aquisições; maior investimento em canais como o e-commerce; aceleração da presença em regiões com maior crescimento.
Para conduzir sua nova maneira de operar, a empresa pretende construir uma cultura de crescimento, que aproveite de forma mais eficaz a expertise comercial local e capacite o negócio a se mover com mais agilidade. Com maior investimento na construção de talentos e competências, a mudança cultural será complementada por uma nova estrutura de incentivo ao funcionário, visando impulsionar o crescimento.
A América Latina é responsável hoje por 14% do faturamento da Mondelez International. Com um mercado de snacks no valor de US$ 30 bilhões, o Brasil representa hoje 46% do faturamento da companhia na América Latina, ocupando a posição de liderança regional e de quarta principal engrenagem de crescimento da empresa no mundo. De acordo com dados da Euromonitor, a Mondelez Brasil é líder em três das cinco categorias em que atua no país, com 69% do mercado de gomas, 54% de balas e 52% em sucos em pó. A companhia ocupa a vice-liderança em chocolates, com 30%, e a terceira posição em biscoitos, com 8%.
Com a nova orientação, a companhia está melhor posicionada para ampliar sua participação no mercado de snacks no longo prazo, com distribuição ampla e investimento em canais estratégicos como atacado e e-commerce. Apenas na América Latina, a empresa estima crescer 17,9% em vendas no comércio online em 2018, alcançando US$ 53,20 bilhões. O novo direcionamento permite mais agilidade para os times regionais desenvolverem ações com marcas locais e inovações em embalagens, por exemplo.
Para acompanhar a mudança de estratégia, a empresa fez as projeções de metas anuais de longo prazo e as prioridades de alocação de capital. A companhia deseja ter crescimento de 3% ao ano na receita líquida orgânica; crescimento do rendimento ajustado por ação preferencial (EPS) e US$ 3 bilhões de fluxo de caixa.
Segundo o CFO da Mondelez International, Luca Zaramella, o novo plano estratégico criará um valor sustentável de longo prazo para os acionistas, acelerando o crescimento com foco nos ganhos de produtividade e na melhoria na geração de fluxo de caixa. Durante o anúncio, a companhia reafirmou a previsão para todo o ano de 2018 com o crescimento da receita líquida orgânica na faixa de 1% a 2%. Para este ano, deve haver a recompra de ações no valor de US$ 2 bilhões. Para 2019, a expectativa é que a receita líquida orgânica aumente de 2% a 3%, o EPS seja ajustado entre 3% e 5%, com base em moeda constante, e o fluxo de caixa seja de cerca de US$ 2,8 bilhões.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM )

Para conquistar cliente, Grupo Pão de Açúcar dobrará marca própria

Para fidelizar clientes e melhorar as margens, o Grupo Pão de Açúcar investe em produtos de suas marcas próprias. O plano é dobrar o número de itens da marca Qualitá nos próximos dois anos, dos atuais 1.300 para mais de 2.800, em todas as categorias.
“A exclusividade de marcas fideliza o cliente. Se todo mundo vende os mesmos produtos, a única diferença é o preço, o que não cria valor para a empresa ou o cliente”, afirma Wilhelm Kauth, Diretor de Marcas Exclusivas do GPA.
As marcas exclusivas, vendidas nas bandeiras Pão de Açúcar e Extra, são a Qualitá, Taeq, de alimentos saudáveis, a francesa Casino de produtos finos, os vinhos Club des Sommeliers e a Finlandek, de itens para casa, entre outras.
O investimento começou há um ano, com revisão do portfólio, e está dando os primeiros resultados. Em outubro, o crescimento de marcas próprias foi de 30% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
As marcas desenvolvidas pelas varejistas já existem no mercado brasileiro há décadas. Mas até então, a Qualitá atuava com a abordagem errada, diz o diretor. O único atrativo desses produtos era o preço e ainda havia uma percepção do consumidor que a qualidade era inferior. Por isso, eram mais buscados em tempos de crise, quando consumidores estão mais preocupados com o bolso do que com a fidelidade, mas deixam os carrinhos de compra quando a situação melhora.
Para mudar essa situação, a empresa irá se basear no modelo europeu. Kauth, que chegou há cerca de um ano no grupo, tem experiência de 16 anos com marcas próprias na Europa e espera aplicar essa a mesma estratégia por aqui.
No mercado brasileiro, as marcas próprias são responsáveis por apenas 5% das vendas. Outros mercados já são mais maduros, diz o diretor: na Europa, elas representam de 30% a 35% das vendas e, nos Estados Unidos, de 20% a 22%.
Segundo ele, há uma correlação direta entre a participação de marcas próprias nas vendas com o crescimento das redes de supermercado. Na alemã Lidl, maior grupo de supermercados na região, mais de 80% das vendas são de marcas desenvolvidas pela varejista.
(Por Exame – Karin Salomão via Varejo ESPM)

O caminho sem volta do crescimento das marcas próprias no varejo

No ano passado, na Europa, as marcas próprias de varejo alcançaram sua maior participação histórica de mercado no setor de alimentos. Em Portugal, representam 41%, na Alemanha, 45%, e, na Inglaterra, 46% do total das vendas do setor.
Nos formatos de alimentos hard discount, o que mais cresce no mercado internacional, as marcas próprias dominam, pois são a sustentação do modelo. Numa Lidl representam 90% das vendas e na Aldi não é muito diferente disso.
Nos Estados Unidos, cresceram 3,2% no último trimestre de 2017, enquanto as chamadas marcas nacionais, decresceram 0,5%.  Estima-se que, nos próximos anos, irão representar 25% de tudo que se vende nos supermercados naquele mercado.
Isso na área de alimentos.
No Brasil, estima-se que as marcas próprias representem entre 6,5 e 7% nesse setor, muito abaixo da média de países mais maduros e concentrados, mas, sem dúvida, estão fadadas ao aumento nos próximos anos pelas estratégias anunciadas pelos líderes Carrefour, Pão de Açúcar, Walmart e vários outros.
Em outros setores, especialmente os ligados à confecção e moda, os principais conglomerados globais praticamente operam 100% com marcas próprias. Zara, H&M, Primark e Uniqlo são exemplos claros. Mas Riachuelo, Renner, C&A e Marisa, no Brasil, vão nessa mesma direção.
Em verdade, todo o negócio de moda massificada no mundo foi transformado pela estratégia de integração da cadeia que termina com a presença dominante das marcas próprias na ponta do varejo.
E, as marcas próprias avançam nos setores de farmácias e drogarias, material de construção, artigos de papelaria e chegam com força também no canal digital.
A Amazon lançou há poucos anos suas marcas próprias e vem expandindo a participação em sua linha de moda, confecção, artigos para o lar ,até alimentação para cães e pilhas e bateriais, onde sua marca Amazon Basics já representa 13% de suas vendas.

As razões da transformação

A estratégia das marcas próprias foi desenvolvida pelos conglomerados de varejo, em especial nos alimentos, em busca da melhoria da rentabilidade num mercado cada vez mais competitivo.
Os varejistas passaram a se envolver com o desenvolvimento, planejamento e gestão das marcas dos produtos usando uma extensa rede de empresas de serviços e indústrias para produzir e distribuir esses itens, condição fundamental para melhorar sua rentabilidade.
A rentabilidade líquida final média de uma rede de supermercados nos Estados Unidos gira em torno de 1,5% e, com as marcas próprias, essas redes podem aumentar a rentabilidade bruta entre 25 e 30%, configurando uma realidade diferente, num cenário de crescente pressão e de consumidores em permanente busca de mais por menos.
Das estratégias básicas de aumento da participação das marcas próprias nos negócios existentes surgiram modelos mais disruptivos como os hard discounters e as redes massificadas de moda, para quem o modelo se apoia exclusivamente na integração da cadeia para chegarem de forma mais competitiva e diferenciada aos consumidores finais.
E o cenário não deixa muitas dúvidas. São exatamente essas redes as que mais crescem no mundo e no Brasil, consolidando mercados e contribuindo para o aumento da participação das marcas próprias no varejo.
O exemplo se espalha e estimula outros segmentos e empresas a trilharem o mesmo caminho, contribuindo para sua disseminação e expansão.
As organizações de varejo têm estruturado de forma cada vez mais estratégica, tecnológica e profissional sua atuação nessa área, integrando a ampla base de dados que dispõem a partir do monitoramento do comportamento de seus consumidores em suas lojas físicas e digitais.
Dessa forma, convertem a informação tratatada e preditiva num decisivo ativo estratégico que viabiliza a melhoria da rentabilidade, o crescimento das vendas e da participação das marcas próprias, acelerando a consolidação de mercado.
Tão racionalmente e simples assim.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)

Credz faz parceria com a Visa para atender médios varejistas

A CREDZ fechou uma parceria com a Visa, no Brasil, para produzir cartões para varejistas de médio porte. As companhias irão produzir cartões para estas lojas com bandeira, em um sistema que oferece descontos e outros benefícios para os usuários, além de permitir que as empresas do médio varejo possuam cartões próprios, personalizados, os chamados private label. Os cartões produzidos serão co-branded, com duas marcas além do nome do varejista parceiro.
“Nosso objetivo foi trabalhar estas empresas que normalmente são ignoradas pelos bancos e pelas empresas de cartão”, afirmou José Renato Borges, presidente da CREDZ. O alvo das companhias são empresas com faturamento anual entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão.
A estratégia da CREDZ é disponibilizar aos consumidores finais das redes de varejo parceiras da marca a ampliação da aceitação nacional e internacional em mais de 2 mil pontos de venda, seja no ponto de venda físico ou no e-commerce, em pagamentos em aplicativos de diferentes segmentos, acesso aos caixas eletrônicos, além das novas tecnologias como os pagamentos por aproximação, ferramentas de autenticação, entre outras.
Fernando Teles, country manager da Visa do Brasil, explicou que a parceria foi cuidadosamente desenhada para solucionar as principais demandas dos clientes da CREDZ e para levar mais inovação e segurança aos consumidores. “Visa e CREDZ, juntas, trazem os benefícios e tecnologias para os consumidores das mais de 48 redes de varejo em todo o país, fazendo com que eles prefiram usar seu cartão ao invés de dinheiro em espécie”, concluiu Teles.
A inovação é um pilar estratégico deste momento da CREDZ e a expectativa é levar mais soluções tecnológicas para o varejista e contribuir com os seus resultados. “A iniciativa é um divisor de águas, pois nos permitirá crescer e conquistar o varejo de maior porte ao mesmo tempo em que podemos construir um futuro com a Visa por meio de soluções e recursos que são tendência em nosso mercado como interface cérebro com computador (brain computer interface), biotecnologia, realidade virtual, inteligência artificial, robótica, big data dentre outros recursos”, explicou José Renato.
A parceria também prevê que os cerca de 1 milhão de cartões já emitidos pela CREDZ migrem para bandeira Visa até o primeiro semestre de 2019. Esta mudança deve ajudar a bandeira local com foco no varejo a dobrar o faturamento mensal em um ano. Ele está atualmente em R$ 100 milhões. Além disso, a presença da bandeira internacional deve ajudar a CREDZ a ter um novo parceiro por mês. A empresa conta com 48 parceiros, dos segmentos de construção, têxtil até escolas de idiomas. Dois contratos devem ser firmados até o fim de 2018.
Teles disse que a parceria não tem prazo para acabar: “Quando fazemos uma parceria, é para sempre. Alinhamos nossas estratégias, nossas estruturas. Assim, quando o contrato vence, nós renovamos”.

Carrefour Brasil vê evolução gradual no consumo nos últimos meses

O presidente do Carrefour Brasil, Noel Prioux, afirmou que a companhia tem observado uma evolução gradual do consumo no Brasil. De acordo com ele, o cenário tem melhorado mês a mês depois que, em maio, a greve dos caminhoneiros prejudicou as vendas do varejo no País como um todo.
O executivo considerou que é preciso aguardar as eleições para observar como deve se comportar a confiança dos consumidores.

Ele ponderou ainda que pesa favoravelmente para os resultados do setor de supermercados o fato de que o Brasil deixou de registrar deflação de alimentos. Num período em que os preços de alimentos caiam, a receita do varejo vinha sendo atingida enquanto os grupos não tinham a mesma agilidade para enxugar custos.
Evitou comentar, quando questionado, sobre os impactos à empresa dos rumores na última semana a respeito de uma aproximação, a nível global, do Carrefour com o rival Casino.
O Carrefour negou ter feito proposta de compra pelo Casino. Prioux disse apenas que a empresa tem visão de futuro e não tem medo de investir.
Para 2019, o Carrefour reiterou seus planos de investir R$ 1,8 bilhão no Brasil, mesmo patamar de 2018.
O valor contempla abertura de lojas mas também recursos para o programa lançado nesta segunda-feira pela empresa de estimular a venda de produtos orgânicos e regionais. Entre as ações, a empresa prevê aportes na cadeia de suprimentos, para ajudar pequenos fornecedores no transporte.
Por Exame via ESPM Varejo 

Reconhecimento facial compara dados do varejo com fotos no Facebook

O varejo pode identificar quem é o consumidor que acabou de entrar na sua loja física casando informações do seu banco de dados com o de redes sociais como Facebook e LinkedIn por meio de um novo sistema de reconhecimento facial. A nova solução, desenvolvida pela Cognizant, empresa mundial de tecnologia da informação que atua no Brasil, procura otimizar a relação entre varejo e consumidor no ponto de venda físico.
O Face Recognition pode ser utilizado em programas de fidelidade e recompensas. A solução é capaz de identificar quando um cliente fiel entra em uma loja física. É possível reconhecê-lo e se relacionar tanto no ambiente físico quanto por meio das redes sociais para comunicar promoções e oferta de descontos personalizados nos diferentes canais de venda e relacionamento.
Traços sutis e humor
A tecnologia é capaz de detectar também o humor das pessoas e suas emoções, o que pode ajudar o varejista a oferecer o atendimento correto de acordo com o estado de espírito da pessoa. Além disso, a tecnologia estima a idade e verifica características como tom da pele, do cabelo e dos olhos.
A solução funciona em nuvem junto com a plataforma Azure ou AWS. Ela combina cognitive cloud (nuvem) e inteligência artificial para reconhecer pessoas. O processo é feito comparando as fotos cadastradas em bases públicas, como Facebook, Google e LinkedIn, ou em bancos de dados corporativos, como os perfis cadastrados em programas de recompensas e banco de dados do varejista.
Outras utilidades
Além de atender o comércio, a solução também é voltada para os setores financeiro e de segurança. No caso dos bancos, ela permite rápida detecção de fraudes na abertura de contas digitais, pois, ao criar a conta, é possível comparar a imagem com as do banco de dados dos clientes atuais e de tentativas de cadastro com outros nomes.
No setor de segurança, o Face Recognition faz a comparação de imagens de bancos de dados de foragidos com as das pessoas que estão transitando em locais públicos aeroportos e pontos públicos.
Por NoVarejo – Raphael Coraccini – Via ESPM Varejo