Tudo por um refratário: a febre dos selinhos do Pão de Açúcar

Quem não gosta de um desconto e de um brinde? A prática é tão antiga quanto o próprio varejo, mas está cada vez mais forte no Brasil, turbinada por aplicativos e redes sociais. Segundo o site Cuponia, que reúne oferta e cupons de desconto para compras online, o mercado de cupons faturou 875 milhões de reais em 2018, 30% a mais do que em 2017.
Embora redes como Carrefour, Amazon e C&A tenham projetos agressivos de cupons, ninguém chegou perto do sucesso do grupo Pão de Açúcar. Dia 27 de janeiro a rede encerrou a distribuição de selinhos da promoção ‘Juntou & Trocou’, iniciada em outubro. Desde então, clientes se mobilizam nas redes sociais, aplicativos de mensagens e até ao lado de caixas das lojas para conseguir os adesivos que faltam para conquistar suas recompensas – brindes como travessas e colheres.
A cada 20 reais gastos nas lojas ou no site do Pão de Açúcar e do Extra o cliente ganha um selo para colar em uma cartela da promoção. Se juntar um mínimo de 35 selos e pagar um valor adicional, que varia de acordo com o número de selos, o cliente ganha as tais “recompensas”. Parece coisa dos anos 90, mas os números são impressionantes.
Segundo balanço parcial do Pão de Açúcar, já foram entregues 106 milhões de selos e mais de 970.000 refratários (prêmio desta quarta edição). Para completar a cartela de selos, os clientes fazem as maiores maluquices. Grupos em redes sociais e aplicativos de troca de mensagem viraram os principais canais de caça aos selos que faltam. EXAME conversou com uma série desses fanáticos por selos nos últimos dias.

Leandro Sosi, locutor comercial, chegou até a postar uma mensagem no seu perfil do Facebook prometendo uma foto sua nu se conseguisse completar a cartela. “É óbvio que era brincadeira, mas chamou a atenção do pessoal e muitas pessoas me ajudaram. Consegui dois refratários”, conta Sosi. “Para quem gosta de cozinhar e de fazer compras no mercado, essas campanhas são geniais. E dá para ver que os produtos são de qualidade, então vale a pena o esforço.” Somando todas as promoções, Sosi diz ter gasto em compras para preencher as cartelas no mínimo 7.000 reais – na troca, conquistou até agora seis utensílios para cozinha.
Para “ganhar” um refratário de 32 cm o consumidor precisa juntar 80 selos e pagar mais 4,99 reais. O gasto em compras diversas passa dos 1.600 reais. Se fosse comprar um refratário de cerâmica por conta própria, gastaria 100 e poucos reais – mas aí não teria a menor graça.
As próprias lojas viraram um ponto preferencial para pedintes. Desde a primeira campanha do Pão de Açúcar, em 2017, a manicure paulistana Luciana Andrade se profissionalizou em completar cartelas sem, necessariamente, gastar fortunas. “Eu sou louca por selos e saí pedindo para todos os meus clientes, amigos, familiares, em grupos de redes sociais e até na rua mesmo, quando conhecia alguém. Passei vários dias em pé perto dos caixas dos mercados esperando alguém falar que não queria e andei quilômetros para buscar os selinhos”, diz.
Ela já perdeu a conta de quantas cartelas inteiras, com 85 selos, preencheu, mas garante que tem todas as coleções completas do Pão de Açúcar e chegou a dar vários utensílios repetidos para amigas. “Montei minha cozinha só com selinhos”, diz.
Para os envergonhados, é fácil encontrar promoções das promoções. No site de compras Mercado Livre, cada selo custa em média 1,50 real. Em alguns grupos de WhatsApp, chega a 2,00 reais. Até cartelas inteiras já preenchidas são comercializadas – no Mercado Livre saem a partir de 150 reais (mais do que o preço de boa parte de produtos similares vendidos no varejo).
Quem não tem paciência para colecionar, mas gostou da recompensa oferecida pode ainda encontrar o produto na internet (vendido por algum desses fanáticos). No próprio Mercado Livre, a coleção completa de panelas refratários da marca Fontignac (recompensas da segunda edição da campanha do Pão de Açúcar, encerrada em julho de 2018) pode ser adquirido por 1.090 reais de uma vez ou parcelada em 12 vezes de 104,18 no cartão de crédito. O conjunto vem até com a caixa da promoção.
Na primeira campanha da promoção ‘Juntou & Trocou’, que vigorou de junho a novembro de 2017, foram 90 milhões de selos e mais de 1 milhão de facas profissionais assinadas pelo chef de cozinha e personalidade da TV britânica Jamie Oliver. Como alguns modelos estavam em falta em algumas lojas, a empresa teve de prorrogar o período de trocas para atender a todos os clientes.
Alguns reclamaram nas redes sociais e em sites profissionais de reclamação e receberam as recompensas em casa. A segunda edição, de março a julho de 2018, entregou 91 milhões adesivos e 814.000 panelas. A terceira, voltada ao público infantil e que deu pelúcias em formato de frutas e legumes como recompensas pelos álbuns de figurinhas preenchidos, foi a menos popular – 15 milhões de figurinhas e 600.000 pelúcias foram distribuídos.

Efeito manada

A febre dos selos chegou a outros varejistas. A rede de supermercados Extra, do mesmo grupo do Pão de Açúcar, está em sua segunda edição e, a poucos dias de finalizar o período de troca dos prêmios, já entregou 2 milhões de potes de armazenamento com fechamento a vácuo da marca holandesa Royal VKB. Na primeira edição, feita de abril a julho de 2018, 200 milhões de selinhos e 1,5 milhão de facas também da Royal VKB foram entregues. A rede paranaense Muffato lançou uma promoção similar.
Para os varejistas, os ganhos com a campanha são evidentes. O Pão de Açúcar não deu entrevista por estar em período de silêncio prévio à divulgação trimestral de resultados. Seu concorrente Carrefour, que desde 2016 aposta em colecionáveis para atrair cliente, coleciona bons números. Em uma campanha de selos que distribuiu facas da marca MasterChef válida apenas para clientes paulistas, a empresa teve um aumento de 13% da frequência de clientes nas lojas que participavam da promoção e alta de 32% no gasto médio dos mesmos durante a campanha (setembro de 2016 a janeiro de 2017).
“A campanha nos aproximou ainda mais dos nossos clientes, contribuindo para construir um engajamento emocional e, consequentemente, fidelização”, diz Silvana Balbo, diretora de Marketing do Carrefour Brasil.
Em 2018, a empresa lançou sua segunda edição e expandiu o escopo geográfico – clientes de todos os estados (exceto do Amazonas) puderam resgatar facas e refratários de vidro (disponível apenas para São Paulo), ambos da marca MasterChef. De fevereiro a julho, 60.000 clientes resgataram pelo menos um brinde, sendo 66% deles cadastrados no programa de descontos do Carrefour chamado, Meu Carrefour. Cerca de 90.000 brindes foram distribuídos.
“As pessoas gostam de promoções que as façam sentir que estão levando vantagem e que tenham baixo risco de perda”, diz a doutora em Psicologia Social Vera Rita de Mello Ferreira, que também ministra aulas sobre Psicologia Econômica na B3. A percepção de que o preço é baixo – 20 reais – e os produtos de boa qualidade também ajuda a popularizar promoções do tipo.
“Nós adultos somos muito afetados por competições, e questões lúdicas. Essas táticas nos fazem tomar decisões rápidas e muitas vezes inconscientes de consumo, impulsionadas pelo efeito manada ou pela percepção de que aquilo é escasso e mais tangível que dinheiro ou descontos”, diz Flávia Avila, coordenadora do MBA em Economia Comportamental da ESPM e presidente da consultoria InBehavior Lab.
Para os varejistas, a tecnologia traz novas oportunidades aos bons e velhos selinhos. As promoções tendem a pedir o CPF dos clientes e até cadastros em aplicativos que monitoram hábitos de consumo e fazem ofertas sob medida para os consumidores. Uma das iniciativas mais bem-sucedidas é do próprio Pão de Açúcar. O programa de fidelidade do Pão de Açúcar tem 6,5 milhões de clientes; do Extra, 11 milhões.
Neste caso, saber que produtos você comprou no longo caminho até o refratário de cerâmica é o que realmente importa.
(Por Exame – Naiara Bertão)

Qual é a importância do atendimento em supermercados pequenos?

O bom atendimento em supermercado é a chave para o sucesso. Em sua origem, as redes de varejo estavam concentradas em oferecer os melhores produtos com os melhores preços. Depois, se esforçaram para ficar em endereços próximos aos clientes. Agora, com a facilidade e conveniência das compras online e a forte concorrência das grandes redes, a experiência de compra é o que diferencia os supermercados pequenos entre aqueles que prosperam e os que fecham.
Neste artigo, você vai entender a importância do bom atendimento como diferencial dos varejos pequenos. Em seguida, vai conhecer algumas das melhores práticas para encantar seus clientes. Continue a leitura!

Qual a importância do atendimento em um mini mercado?

O supermercado como conhecemos hoje, foi desenvolvido nos Estados Unidos na virada do século XIX para o XX, com a ideia de fazer os produtos chegarem até o consumidor em um só lugar. O varejo era concentrado no produto, em uma época em que a maior parte da população ainda vivia na zona rural e, por causa disso, achar mercadorias era difícil.
Hoje, o cenário é muito diferente e há muito mais facilidade de acesso a uma grande variedade de marcas e preços. O endereço da loja perdeu parte da relevância, porque mais gente compra online e pode receber em casa. Já as grandes redes de supermercado compraram várias lojas de bairro e oferecem uma enorme seleção de produtos e marcas a preços baixos.
Com todas essas transformações, produto e preço ainda são importantes, mas o serviço é mais. O atendimento virou uma ferramenta de estratégia competitiva, permitindo ao supermercado pequeno se diferenciar dos demais concorrentes e das grandes franquias. Em outras palavras, o sucesso no varejo passou a ter menos a ver com o que se vende e mais em como se vende. Confira os principais benefícios do bom atendimento em supermercado:

Construir confiança

Nos dias de hoje, com a grande oferta de lojas e produtos ao alcance da mão com os smartphones, os consumidores só ficam leais a uma marca se forem conquistados. Por isso, seu varejo precisa trabalhar mais para manter clientes e construir confiança.
Nesse sentido, ao oferecer o melhor atendimento, você ajuda a melhorar esse relacionamento, o que faz a diferença entre o cliente voltar ou passar a frequentar o concorrente.

Cobrar mais caro

Com uma breve análise dos supermercados na sua cidade ou região, é possível observar algum varejo que faz muito sucesso apesar de cobrar mais caro. Isso acontece porque o preço não é tudo. Em troca de um bom atendimento, muitas pessoas estão dispostas a pagar mais.
Assim, o atendimento também pode aumentar a margem de lucro do seu negócio e ajudá-lo a crescer.

Incentivar o boca a boca

Como as pessoas conhecem o seu supermercado? O que seus clientes dizem por aí pode ajudar seu varejo a crescer ou a ter prejuízo. Quando consumidores satisfeitos contarem a amigos e parentes a respeito da boa experiência na sua loja, outras pessoas vão querer aparecer também.

Reduzir problemas

Um bom atendimento não é só para vender mais! Ele também ajuda o cliente a achar e comprar os produtos certos para as suas necessidades. Quando isso acontece, seu negócio sofre com menos trocas e reclamações. Além disso, se os consumidores entendem que serão ouvidos e atendidos, há mais chances de voltarem a fazer negócio com você, mesmo quando os inevitáveis problemas surgirem.

Como melhorar o atendimento em supermercado?

Oferecer treinamento aos colaboradores
Seus funcionários são a linha de frente do negócio. Eles são a “cara” do supermercado, já que lidam diretamente com os clientes, seja repondo as prateleiras, seja pesando a carne, seja passando o código de barras na caixa. Se eles estiverem aborrecidos, cansados ou forem desinformados, seus clientes vão reparar e parar de frequentar o seu ponto de venda.
Para oferecer o melhor atendimento, seus colaboradores devem ter as ferramentas necessárias para entregar o que os clientes desejam. Eles precisam aprender sobre os produtos, a melhor forma de dispô-los nas prateleiras, a importância dos cartazes de oferta, a rotina de higiene, por que manter o ambiente limpo e assim por diante. Assim, a satisfação e confiança vão transparecer no comportamento da equipe, agradando os clientes.

Garantir mais autonomia aos colaboradores

Com uma equipe executando suas tarefas em diferentes turnos e lojas, pode ser difícil acompanhar a força de trabalho e manter todo mundo motivado. Uma boa forma de gerenciá-la é fornecer acesso a informações de modo que todos possam fazer o melhor possível.
Pode ser um software de ERP, um grupo de WhatsApp, um quadro de avisos ou outro recurso que seja mais adequado para a sua realidade. A ideia é que os funcionários saibam o que precisam para definir prioridades e corrigir problemas.

Estar atento às reclamações

Os consumidores estão mais exigentes e têm cada vez mais acesso à informação. Mesmo quando estão na sua loja, podem usar o smartphone para comparar preços e marcas.
Quando eles estão no supermercado, querem respostas rápidas e não convém deixá-los esperando. Por isso, crie canais de atendimento e procedimentos consistentes para ouvir reclamações e resolver problemas. O cliente que foi bem atendido depois de reclamar, pode até fortalecer os laços com a sua marca e querer voltar outras vezes.

Conquistar a confiança do consumidor

Fica cada vez mais difícil vencer pelo preço. Dada a enorme variedade e força da concorrência, um cliente pode sacar do celular, achar um preço melhor e pedir um desconto. Com bons vendedores e equipe de atendimento, seus clientes vão passar a comprar porque os produtos são frescos, interessantes, bem servidos; porque a equipe é simpática; porque o ambiente é amigável. E isso não tem preço!
O atendimento em supermercado é fundamental para quem quer aumentar as vendas e elevar os lucros. Quando o serviço é bom, os produtos vendidos passam a funcionar como presentes: lembranças de uma boa experiência passada naquele ambiente. Com isso, os clientes sempre voltam e também contam boas histórias para amigos e vizinhos. Entregar o melhor atendimento é cada vez mais importante para concorrer com as grandes redes e as compras online.
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(Por Pricefy – Via Varejo ESPM)

Entender o negócio do cliente

Entender o negócio do nosso cliente (empresa que nos contratou) é essencial para à entrega de um bom trabalho, compreendendo as suas expectativas e objetivos para que a estratégia seja refletida no ponto de venda.
Vamos entender um pouco mais sobre o TRADE MARKETING.
Você sabia que existem três dimensões interligadas e fundamentais para o negócio do cliente que compõe o TRADE MARKETING?
São eles:
 

  1. As marcas e categorias

A marca é a representação de uma empresa, qualquer que ela seja, algo que permite identificar o seu negócio. Por exemplo, o MC Donalds sempre é lembrado pelo seu “M” e as cores amarelo e vermelho.
Dentro de uma marca pode haver outras marcas especifica para cada categoria de produtos e/ou serviços. Ou seja, uma empresa de grande porte pode possuir as categorias eletrodomésticos, eletroeletrônicos, cuidado pessoal, entre outros.
Conhecer as marcas e categorias dos concorrentes também é de extrema importância para se diferenciar no ponto de venda e proporcionar a melhor experiência.

  1. Os canais de venda

Cada categoria tem o seu canal de venda, não sendo necessariamente específico, podendo ser vendido em lojas física e/ou não física, desde um mercado de bairro até em e-commerce (compra online).
As lojas físicas podem ser categorizadas como:
Supermercados de vizinhança: são as lojas de autosserviço com ampla linha de produtos e baixo sortimento em comparação às grandes lojas.
Supermercados tradicionais: lojas de autosserviço de médio porte, cujas vendas são altamente concentradas em itens alimentícios e possuem mix de produtos e sortimento superior aos supermercados de vizinhança.
Superlojas: são supermercados de maior porte com área de exposição e venda de produtos para o lar e eletroeletrônicos.
Lojas de conveniência: são, na maioria das vezes, anexos de postos de gasolina e vendem alimentos e bebidas em horários mais flexíveis, para compras emergenciais.
Lojas de departamentos: são lojas de grandes redes divididas por departamentos, como se fossem mini lojas dentro de uma grande loja, com ampla linha dos mais variados produtos e opções de marca e um bom nível de serviço ao cliente.
Lojas especializadas: na maioria das vezes, são lojas de pequeno porte ou médio, especializadas em um tipo de produto apenas, com elevado nível técnico de serviço.
Varejo de serviços: é o caso das academias de musculação, escolas de idiomas e reforço escolar, etc. Nestes estabelecimentos, os clientes compram previamente um serviço, não necessariamente atrelado a um produto.
E as lojas não físicas estão divididas em:
Varejo eletrônico: são todas as transações digitais. É o famoso comércio eletrônico (e-commerce).
Catálogos: consiste na venda realizada por meio de catálogos enviados por correios. Quanto maior a segmentação da oferta, melhor tende a ser o retorno dos clientes.
Porta à porta: é quando o vendedor é convidado a entrar na casa do shopper. É um modelo que exige a demonstração e atendimento personalizado, além de possuir mais penetração principalmente nas classes C, D e E.
TV shopping: é como se tem chamado os antigos infomerciais, modelo em que um programa de televisão apresenta e demonstra o uso do produto de forma detalhada. A compra é feita por telefone ou internet.
Televendas: ou telemarketing, é um canal utilizado como primeiro contato. Requer um investimento baixo, mas costuma ser o canal com mais rejeição por parte do consumidor.
Vending machinestêm, por finalidade, a venda de produtos sem os vendedores fazerem o “meio de campo”. Geralmente são instaladas em locais de grande circulação, como shoppings, fábricas, metrôs e universidades. Uma boa estratégia de abastecimento é fundamental neste formato.

  1. O consumidor e o shopper

É primordial entender a diferença entre shopper e consumidor para interagir e o levar a compra do produto de uma marca específica.
O shopper é a pessoa que efetua a compra, na prática, é quem pega os produtos e coloca no carrinho, sem necessariamente consumi-lo. O caminho é conhecer o shopper e entregar para ele o valor da experiência de compra.
É essencial traçar metas, pensar de forma estratégica para conseguir trabalhar nos canais de distribuição e criar um relacionamento com o shopper que está antenado às mudanças e ao que as marcas representam no contexto atual.
O consumidor, também conhecido como consumer, é a pessoa que consome o produto e pode ser o responsável pela escolha do produto que o shopper irá comprar. Quando uma marca não atende às expectativas do consumidor, a troca por outra será inevitável.
Ou seja, quando a mãe compra um livro para sua filha, ela exerce o papel de shopper enquanto a filha exerce o papel de consumidor. E, se no ato da compra a mãe comprar um livro também pra ela? Nesse caso, ela será ao mesmo tempo o consumidor e o shopper.
Por isso, é importante que o promotor tenha esse conhecimento: shoppers e consumidores não se comportam igualmente e essa informação pode fazer toda a diferença para que a venda de fato aconteça e para que se lembrem da sua marca nas próximas compras.
Então, a definição de TRADE MARKETING pode ser resumida pelas práticas, que vimos acima, planejadas e executadas pela indústria com o objetivo de aumentar as vendas, otimizar a atuação dos canais de distribuição e acirrar a disputa pelos melhores espaços de exposição nas gôndolas e pontos estratégicos dos PDVs, ou seja, o TRADE MARKETING, tem a capacidade e detectar e executar as melhores oportunidades no ponto de vendas.
Sabendo de tudo isso, fica mais fácil entender o negócio do cliente, pois através das práticas de TRADE MARKETING que comentamos, entendemos o perfil dos consumidores e shoppers assim a indústria pode ter um dialogo mais verdadeiro com eles, observando seus hábitos de consumo. E proporcionando uma melhor experiência de compra.
Compreendendo o perfil do consumidor (consumer), é possível criar uma jornada de compras e em cada uma de suas etapas fica mais fácil realizar uma experiência satisfatória que leve à decisão de compras.
 

Em linha com a mentalidade de start-up e os comportamentos operacionais ágeis

A SEVEN entende que para surpreender o cliente deve estar sempre atualizada não só com as novas tecnologias, como também com um modelo de gestão que lhe permita entregar soluções customizadas, de forma rápida, com qualidade e com excelente custo X benefício.

E foi dessa forma que teve o privilégio de poder contribuir com a Trocafone na sua expansão do negócio no varejo, integrando estratégias, pessoas e processos para garantir uma execução adequada às necessidades do projeto.
A Seven Trade teve relevante importância quando decidimos montar um projeto de varejo. Com anos de experiência no segmento de trade marketing, quebraram esse paradigma, pensaram ‘fora da caixa’, e montaram uma Equipe de varejo terceirizada, que nos atendeu durante quase três anos.A competência dos profissionais da Seven Trade, sejam especialistas, sejam generalistas, fez a diferença para a expansão de nosso negócio de varejo. Num trocadilho pueril, porém sincero, posso afirmar que a Equipe Seven é Dez!”
Luiz Teixeira – Diretor Comercial Trocafone
 
Conheça um pouco mais deste case de sucesso: https://seventrademkt.com.br/case-trocafone/
A Trocafone é uma empresa que comercializa smartphones e tablets seminovos com garantia.

Vendas do varejo subiram 2,2% em dezembro

O movimento de vendas do varejo paulistano cresceu em média 2,2% na primeira quinzena de dezembro na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as comercializações a prazo subiram 2,3%, no sistema à vista a alta foi de 2%, conforme dados divulgados pelo Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
“A Black Friday esfriou a primeira quinzena de dezembro, mas os números ficaram dentro do esperado. A expectativa agora é com a segunda parcela do 13º salário, que pode melhorar bastante o desempenho do comércio no restante do mês”, explicou o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti.
O executivo ressaltou também a alta nas vendas à vista, porque vinham registrando queda nos balanços anteriores. “O tempo firmou e o calor, aparentemente, veio para ficar, o que beneficia as modas praia e primavera-verão. Mantendo-se o tempo quente, esse será outro fator que ajudará o varejo a ter um dezembro ainda mais forte no mês como um todo”, comentou.

Mensal

Na comparação com os quinze primeiros dias de novembro, a primeira quinzena de dezembro teve crescimento médio de 32,7% (21% no sistema a prazo e 44,4% na modalidade à vista).
“Em dezembro, houve dois dias úteis a mais, o que explica esses números tão elevados. Mas ainda assim ficou na média dos últimos três anos”, afirmou Burti, explicando também que o salto maior nas vendas à vista deve-se justamente porque elas vinham caindo.

Acumulado do ano

Do início do ano até os primeiros quinze dias de dezembro, o varejo paulistano registrou alta média de 2,1%, sendo crescimento de 6% nas vendas a prazo e queda de 1,8% nas vendas à vista.
“Está dentro do que a Associação vinha projetando e retrata bem o que foi o comércio em 2018 na capital, com os bens duráveis sendo ajudados pelos juros baixos e os semiduráveis prejudicados pela temperatura inconstante. É um balanço assimétrico do ano”, falou o executivo.
O Balanço de Vendas é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP com amostra fornecida pela Boa Vista SCPC.
(Por SuperVarejo  via  Varejo ESPM )

Vendas de Natal devem crescer 3,5%, projeta Boa Vista

Em comparação ao Natal do ano passado, a Boa Vista estima um acréscimo nominal de R$ 3,66 bilhões nas receitas do varejo e um aumento de 3,5% do volume de vendas em relação a 2017, crescimento ligeiramente inferior ao registrado no Natal do ano passado (4,2%).
Segundo os economistas da Boa Vista, a expectativa de crescimento é justificada, entre outros fatores, pelas condições favoráveis do mercado de crédito. Diante inadimplência baixa, os bancos vêm se mostrando cada vez mais dispostos a aumentar a oferta de empréstimos. Já por parte dos consumidores, as taxas de juros menores e a melhora da confiança nos últimos meses vêm elevando a demanda por crédito.
Por outro lado, o elevado nível de desemprego e o fraco crescimento da renda impedem um crescimento ainda mais expressivo das vendas. Os economistas ponderam que a projeção de crescimento menor do que o registrado na Black Friday, quando as vendas apresentaram alta de 4,7%, não sugere enfraquecimento do movimento do comércio. Eles ressaltam que o Natal é uma data já consolidada no varejo, enquanto a Black Friday vem ganhando relevância ano após ano.
Ainda de acordo com a Boa Vista, 83% dos consumidores brasileiros pretendem ir às compras no Natal de 2018, o que representa um universo de 119,3 milhões de pessoas, que devem movimentar, somente no varejo, a cifra de R$ 57,6 bilhões, valor que representa 32,3% das receitas do varejo de dezembro e 3,7% das receitas do varejo de todo o ano.
É o que mostram as estimativas da Boa Vista elaboradas a partir dos dados da Pesquisa Anual do Comércio do IBGE, da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, das estimativas populacionais do IBGE e da pesquisa com consumidores sobre os hábitos de consumo no Natal e Fim de ano realizada pela própria Boa Vista.
(Por Varejista – Via Varejo ESPM)

Varejo paulista deve fechar 2018 com o melhor desempenho dos últimos 5

O varejo deverá encerrar 2018 com o crescimento de 5% em 2018, o que significa uma expectativa de faturamento de R$ 682,7 bilhões, R$ 34 bilhões acima do registrado no ano passado. Só no natal, o faturamento deve ultrapassar os R$ 70 bilhões no Estado, o melhor resultado para o período desde 2008. Os números são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
A FecomercioSP classifica o varejo em nove atividades. Todas elas devem apresentar alta em relação ao ano passado. O segmento de supermercados fechará 2018 com o maior crescimento, 33,2%.
Apesar do desempenho dos supermercados, os segmentos ligados ao comércio de bens duráveis foram, no conjunto, os principais responsáveis pela taxa de expansão do varejo. O setor registrou crescimento 60% superior às atividades de bens semiduráveis e não duráveis. Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos foram destaque, com crescimento que deve bater 11% ao final do ano.
A federação aponta ainda a recuperação das vendas depois dos maus resultados de 2014 a 2016. A última queda mensal, segundo a FecomercioSP, registrada pelo varejo paulista foi em outubro de 2016, “o que evidencia a consolidação da trajetória de crescimento”, diz a entidade em comunicado.
A entidade destaca ainda que, todos os meses de 2018 registraram expansão “expressiva” do seu faturamento real em comparação aos mesmos períodos do ano anterior, “indicando que o processo permanece em curso e com tendência de prosseguir nesse ritmo pelos próximos meses”.
Até setembro, a expansão de vendas no varejo ficou acima de 5%. O crescimento é comemorado ainda mais pela entidade pelo fato de que, nesse período em 2017, o avanço já havia sido significativo: 4,2%.
Regiões
As regiões de Campinas e Osasco, as duas maiores economias do Estado depois da capital, são as que apresentarão melhor desempenho na comparação com 2017. Segundo as projeções da FecomercioSP, o varejo da região campineira deve encerrar o ano com alta de 11% no faturamento e total de R$ 62,2 bilhões. Em Osasco e região, as vendas devem registrar aumento de 7% e faturamento real de R$ 57,3 bilhões.
Presidente Prudente e ABCD fecharão o ano com os piores resultados para o Estado. O comércio varejista na região de Presidente Prudente deve apresentar leve alta de 2%, com faturamento real estimado de R$ 9,6 bilhões. Já o varejo na região do ABCD deve registrar aumento de 3% em 2018 e faturamento real de R$ 38 bilhões.
Confira os resultados esperados para cada região do Estado:

(Por NoVarejo – Raphael Coraccini – Via Verejo ESPM)

Como o consumo deve se comportar em 2019

Estamos na reta final de 2018, todos focados em fazer valer cada dia que ainda falta para maximizar os resultados do ano e já de olho no que 2019 nos reserva. Fica então a pergunta: como o consumo irá se comportar no ano que vem?
O consumo é direcionado por quatro indicadores macroeconômicos, ou seja, se eles vão bem o consumo cresce forte, se alguns deles tem baixo desempenho, o varejo tende a ficar estável ou com crescimento baixo e se a maior parte deles vai mal, o varejo perde vendas.
Dessa forma, se entendermos o comportamento desses quatro indicadores, é possível prever com acuracidade qual será o desempenho do varejo nos próximos anos. Está aí a importância de entendermos e acompanharmos esses indicadores.
EMPREGO
Porque esse indicador é importante: o emprego é o viabilizador da renda das famílias, quanto mais pessoas empregadas e com renda, maior é o consumo. O emprego e a qualidade do emprego também são fundamentais para que a confiança do consumidor melhore.
O indicador de desemprego mostra clara melhoria após o ápice da crise em 2016, mas, apesar de caminhar para a direção correta, sua recuperação ainda é lenta e longe do suficiente para voltarmos ao patamar pré-crise.
Por outro lado, as projeções de queda do índice para os próximos anos são animadoras. O mercado projeta a criação de 1,7 milhões de empregos em 2019 e mais 1,8 milhões de empregos para 2020 – setor público e privado (vagas formais e informais).

MASSA SALARIAL
Porque esse indicador é importante: ele é a estimativa da soma dos salários de todos os brasileiros, ou melhor, é ele que indica se o mercado cresce ou não, mostrando se o total de dinheiro disponível para ser gasto/poupado é maior ou menor.
A leve recuperação do emprego nos últimos 18 meses e o controle da inflação precipitou o crescimento da massa salarial, alcançando assim o seu maior patamar histórico, já considerando os valores deflacionados. Os dados do gráfico abaixo podem ser comparados e mostram o crescimento real do indicador.
O tamanho do mercado que pode ser capturado pelas empresas nunca foi tão grande, por outro lado, a população cresce e envelhece em ritmo mais forte que a massa salarial, fazendo com que a quantidade de recurso por pessoa apresente um crescimento menor que a massa salarial.

CRÉDITO: Porque esse indicador é importante: o crédito é a principal ferramenta para aumentar o poder de consumo das famílias e dar acesso a produtos de ticket médio maior. Para exemplificarmos, a renda média familiar brasileira é de apenas R$ 2.500 por mês. Uma família de classe C gasta cerca de metade da sua renda apenas com alimentos, o que sobra tem que ser suficiente para outros gastos de primeira necessidade como moradia, transporte, saúde, etc. Assim, a única maneira dessas famílias poderem comprar itens mais caros é através do crédito.
Com o controle da inflação e consequente queda nas taxas de juros, o crédito será pilar fundamental para a recuperação do consumo no Brasil. Corrobora com esses fatores o menor índice de endividamento das famílias brasileiras nos últimos dez anos, bem como a menor taxa de inadimplência das famílias dos últimos seis anos.

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
Porque esse indicador é importante: sem confiança, as famílias postergam ou reavaliam decisões de compra, afinal, ninguém troca de geladeira ou toma crédito se acredita que pode perder o emprego.
Passamos pelo menor patamar de confiança da nossa história durante 2015/2016, em decorrência do forte aumento da inflação e do desemprego. Em 2017, voltamos ao patamar de 85 pontos, com o controle da inflação e com o leve início da recuperação do emprego, mas ficamos estagnados nesse nível desde então. A instabilidade política e a incerteza do futuro econômico no país criaram um teto nesse indicador que só será ultrapassado com a sinalização clara de uma melhora no mercado de emprego.

PARA ONDE O CONSUMO VAI
Com base na expectativa de melhora nos quatro indicadores macroeconômicos que norteiam o consumo, aplicamos nossas projeções para esses indicadores em nossa análise multivariável para projetar o desempenho do varejo para os próximos anos. Tal projeção apresenta excelentes expectativas para 2019 e 2020, com crescimento acima da inflação, na ordem de 6,0% e 6,5%, respectivamente, em um cenário muito bem-vindo depois dos difíceis anos de 2015, 2016 e 2017. E que venham bons ventos! Boas vendas!

(Por Mercado&Consumo – Eduardo Yamashita)

A experiência de compra no centro das atenções

Atualmente, a experiência de compra é um dos fatores mais relevantes para os consumidores – de acordo com pesquisa da Officina Sophia Retail, 86% das pessoas estão dispostas a pagar mais por uma boa experiência. Por isso, varejistas do mundo todo estão investindo cada vez mais em formas de oferecer o que os consumidores realmente desejam, no momento certo e com o máximo de conveniência.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a compra por um clique nos e-commerces e os aplicativos de pagamento próprios de marcas, como do Starbucks, são excelentes exemplos de inovação para os varejistas que buscam melhorar a experiência dos clientes. No Brasil, a Magazine Luiza é a rede que mais se destaca nesse sentido atualmente. Em 2017, a empresa cresceu impressionantes 510%, principalmente por conta da estratégia digital que adotou, muito parecida com essas tendências mundiais.
No entanto, o mercado brasileiro como um todo ainda precisa acelerar muito em relação ao desenvolvimento de boas experiências. Na minha opinião, os principais entraves desse crescimento estão relacionados ao crédito e taxas cobradas pelas empresas de cartões. Em 2017, por exemplo, só na Black Friday, o e-commerce nacional movimentou R$ 2,1 bilhões. Se usarmos como base a porcentagem média de taxas que as redes pagam às empresas de cartão – 2,5% – o segmento deixou de arrecadar R$ 84 milhões, somente neste período.
Diante desse cenário, as fintechs podem ajudar – e muito – as varejistas se adaptarem a esses obstáculos de crescimento. Por meio de parcerias, as redes podem passar a ter novos produtos, como linhas de crédito, por exemplo, oferecendo maior poder de compra e uma experiência ainda mais satisfatória aos consumidores. Pense em todos os intermediários existentes para adquirir um produto atualmente. O cliente tem que fazer um cartão de crédito, ter o crédito liberado, abrir uma conta no e-commerce e, por fim, finalizar o pedido. Por que não realizar o processo completo no próprio site? Por que o próprio varejista não pode oferecer o crédito? Por que não criar um ambiente com experiência completa? Esse é o caminho das grandes empresas do mundo. A Amazon está oferecendo contas bancárias em parceria com o JP Morgan, e o Starbucks já tem a carteira digital mais usada dos EUA, à frente de Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay.
Aqui no Brasil ainda temos um longo caminho a trilhar, mas o tempo para implementação de inovações está cada vez menor e, por isso, esse movimento, puxado pela Magazine Luiza, tem tudo para avançar bastante nos próximos anos. Via Varejo e B2W, por exemplo, também já perceberam o grande potencial da oferta de serviços financeiros e estão ao lado da rede nessa guerra que, além de ajudar a tornar os negócios mais rentáveis, só traz benefícios aos consumidores.
Por Bruno Samora, Head of Retail na Matera, empresa de tecnologia para os mercados financeiro, varejista e de gestão de riscos
(Por NoVarejo –  via Varejo ESPM)

Abilio Diniz vende participação de 2,55% no Carrefour por R$ 805 mi

A Península Participações, controlada pelo empresário Abilio Diniz, vendeu nesta sexta-feira uma participação de 2,55 por cento no Carrefour Brasil por 805 milhões de reais, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto.
Com a venda realizada em bloco na bolsa paulista B3, Diniz reduziu sua participação no Carrefour Brasil para 8,91 por cento disse a fonte. A Península, contudo, manteve a participação de 7,76 por cento no grupo francês Carrefour, acrescentou a fonte.
Procurada, a Península confirmou a venda em bloco das ações e informou que continuará com dois assentos no conselho de administração do Carrefour Brasil, além de dois lugares no conselho do grupo Carrefour.
A holding do empresário afirmou que a venda da participação ocorreu no momento certo para reduzir seu investimento no Carrefour Brasil.
A companhia também informou que continuará ativamente participando do desenvolvimento do grupo Carrefour e do Carrefour Brasil.
Às 14h51, as ações do Carrefour Brasil recuavam 6,75 por cento, enquanto o rival GPA, que já foi controlado por Diniz, tinha queda de 0,42 por cento e o Ibovespa mostrava caía 1,3 por cento.
(Por Exame – Tatiana Bautzer via ESPM Varejo)