Tudo por um refratário: a febre dos selinhos do Pão de Açúcar

Quem não gosta de um desconto e de um brinde? A prática é tão antiga quanto o próprio varejo, mas está cada vez mais forte no Brasil, turbinada por aplicativos e redes sociais. Segundo o site Cuponia, que reúne oferta e cupons de desconto para compras online, o mercado de cupons faturou 875 milhões de reais em 2018, 30% a mais do que em 2017.
Embora redes como Carrefour, Amazon e C&A tenham projetos agressivos de cupons, ninguém chegou perto do sucesso do grupo Pão de Açúcar. Dia 27 de janeiro a rede encerrou a distribuição de selinhos da promoção ‘Juntou & Trocou’, iniciada em outubro. Desde então, clientes se mobilizam nas redes sociais, aplicativos de mensagens e até ao lado de caixas das lojas para conseguir os adesivos que faltam para conquistar suas recompensas – brindes como travessas e colheres.
A cada 20 reais gastos nas lojas ou no site do Pão de Açúcar e do Extra o cliente ganha um selo para colar em uma cartela da promoção. Se juntar um mínimo de 35 selos e pagar um valor adicional, que varia de acordo com o número de selos, o cliente ganha as tais “recompensas”. Parece coisa dos anos 90, mas os números são impressionantes.
Segundo balanço parcial do Pão de Açúcar, já foram entregues 106 milhões de selos e mais de 970.000 refratários (prêmio desta quarta edição). Para completar a cartela de selos, os clientes fazem as maiores maluquices. Grupos em redes sociais e aplicativos de troca de mensagem viraram os principais canais de caça aos selos que faltam. EXAME conversou com uma série desses fanáticos por selos nos últimos dias.

Leandro Sosi, locutor comercial, chegou até a postar uma mensagem no seu perfil do Facebook prometendo uma foto sua nu se conseguisse completar a cartela. “É óbvio que era brincadeira, mas chamou a atenção do pessoal e muitas pessoas me ajudaram. Consegui dois refratários”, conta Sosi. “Para quem gosta de cozinhar e de fazer compras no mercado, essas campanhas são geniais. E dá para ver que os produtos são de qualidade, então vale a pena o esforço.” Somando todas as promoções, Sosi diz ter gasto em compras para preencher as cartelas no mínimo 7.000 reais – na troca, conquistou até agora seis utensílios para cozinha.
Para “ganhar” um refratário de 32 cm o consumidor precisa juntar 80 selos e pagar mais 4,99 reais. O gasto em compras diversas passa dos 1.600 reais. Se fosse comprar um refratário de cerâmica por conta própria, gastaria 100 e poucos reais – mas aí não teria a menor graça.
As próprias lojas viraram um ponto preferencial para pedintes. Desde a primeira campanha do Pão de Açúcar, em 2017, a manicure paulistana Luciana Andrade se profissionalizou em completar cartelas sem, necessariamente, gastar fortunas. “Eu sou louca por selos e saí pedindo para todos os meus clientes, amigos, familiares, em grupos de redes sociais e até na rua mesmo, quando conhecia alguém. Passei vários dias em pé perto dos caixas dos mercados esperando alguém falar que não queria e andei quilômetros para buscar os selinhos”, diz.
Ela já perdeu a conta de quantas cartelas inteiras, com 85 selos, preencheu, mas garante que tem todas as coleções completas do Pão de Açúcar e chegou a dar vários utensílios repetidos para amigas. “Montei minha cozinha só com selinhos”, diz.
Para os envergonhados, é fácil encontrar promoções das promoções. No site de compras Mercado Livre, cada selo custa em média 1,50 real. Em alguns grupos de WhatsApp, chega a 2,00 reais. Até cartelas inteiras já preenchidas são comercializadas – no Mercado Livre saem a partir de 150 reais (mais do que o preço de boa parte de produtos similares vendidos no varejo).
Quem não tem paciência para colecionar, mas gostou da recompensa oferecida pode ainda encontrar o produto na internet (vendido por algum desses fanáticos). No próprio Mercado Livre, a coleção completa de panelas refratários da marca Fontignac (recompensas da segunda edição da campanha do Pão de Açúcar, encerrada em julho de 2018) pode ser adquirido por 1.090 reais de uma vez ou parcelada em 12 vezes de 104,18 no cartão de crédito. O conjunto vem até com a caixa da promoção.
Na primeira campanha da promoção ‘Juntou & Trocou’, que vigorou de junho a novembro de 2017, foram 90 milhões de selos e mais de 1 milhão de facas profissionais assinadas pelo chef de cozinha e personalidade da TV britânica Jamie Oliver. Como alguns modelos estavam em falta em algumas lojas, a empresa teve de prorrogar o período de trocas para atender a todos os clientes.
Alguns reclamaram nas redes sociais e em sites profissionais de reclamação e receberam as recompensas em casa. A segunda edição, de março a julho de 2018, entregou 91 milhões adesivos e 814.000 panelas. A terceira, voltada ao público infantil e que deu pelúcias em formato de frutas e legumes como recompensas pelos álbuns de figurinhas preenchidos, foi a menos popular – 15 milhões de figurinhas e 600.000 pelúcias foram distribuídos.

Efeito manada

A febre dos selos chegou a outros varejistas. A rede de supermercados Extra, do mesmo grupo do Pão de Açúcar, está em sua segunda edição e, a poucos dias de finalizar o período de troca dos prêmios, já entregou 2 milhões de potes de armazenamento com fechamento a vácuo da marca holandesa Royal VKB. Na primeira edição, feita de abril a julho de 2018, 200 milhões de selinhos e 1,5 milhão de facas também da Royal VKB foram entregues. A rede paranaense Muffato lançou uma promoção similar.
Para os varejistas, os ganhos com a campanha são evidentes. O Pão de Açúcar não deu entrevista por estar em período de silêncio prévio à divulgação trimestral de resultados. Seu concorrente Carrefour, que desde 2016 aposta em colecionáveis para atrair cliente, coleciona bons números. Em uma campanha de selos que distribuiu facas da marca MasterChef válida apenas para clientes paulistas, a empresa teve um aumento de 13% da frequência de clientes nas lojas que participavam da promoção e alta de 32% no gasto médio dos mesmos durante a campanha (setembro de 2016 a janeiro de 2017).
“A campanha nos aproximou ainda mais dos nossos clientes, contribuindo para construir um engajamento emocional e, consequentemente, fidelização”, diz Silvana Balbo, diretora de Marketing do Carrefour Brasil.
Em 2018, a empresa lançou sua segunda edição e expandiu o escopo geográfico – clientes de todos os estados (exceto do Amazonas) puderam resgatar facas e refratários de vidro (disponível apenas para São Paulo), ambos da marca MasterChef. De fevereiro a julho, 60.000 clientes resgataram pelo menos um brinde, sendo 66% deles cadastrados no programa de descontos do Carrefour chamado, Meu Carrefour. Cerca de 90.000 brindes foram distribuídos.
“As pessoas gostam de promoções que as façam sentir que estão levando vantagem e que tenham baixo risco de perda”, diz a doutora em Psicologia Social Vera Rita de Mello Ferreira, que também ministra aulas sobre Psicologia Econômica na B3. A percepção de que o preço é baixo – 20 reais – e os produtos de boa qualidade também ajuda a popularizar promoções do tipo.
“Nós adultos somos muito afetados por competições, e questões lúdicas. Essas táticas nos fazem tomar decisões rápidas e muitas vezes inconscientes de consumo, impulsionadas pelo efeito manada ou pela percepção de que aquilo é escasso e mais tangível que dinheiro ou descontos”, diz Flávia Avila, coordenadora do MBA em Economia Comportamental da ESPM e presidente da consultoria InBehavior Lab.
Para os varejistas, a tecnologia traz novas oportunidades aos bons e velhos selinhos. As promoções tendem a pedir o CPF dos clientes e até cadastros em aplicativos que monitoram hábitos de consumo e fazem ofertas sob medida para os consumidores. Uma das iniciativas mais bem-sucedidas é do próprio Pão de Açúcar. O programa de fidelidade do Pão de Açúcar tem 6,5 milhões de clientes; do Extra, 11 milhões.
Neste caso, saber que produtos você comprou no longo caminho até o refratário de cerâmica é o que realmente importa.
(Por Exame – Naiara Bertão)

Quais serão as tendências do varejo em 2019?

O mercado competitivo é um desafio para qualquer empresa. Ganhar espaço entre as novas marcas e as já conhecidas pelo público é um trabalho que demanda muito planejamento. Ainda mais hoje em dia, em que as tendências do varejo mudam a todo instante.
Nesse sentido, as empresas precisam ficar atentas para se manter atualizadas, oferecer a melhor experiência ao cliente e garantir uma trajetória de sucesso. Do contrário, quando não acompanha esses avanços do mercado e da tecnologia, a marca corre o risco de ser ultrapassada pela concorrência, perdendo clientes e vendas.
Quer saber quais mudanças vão chegar no mercado em 2019? Continue a leitura e confira uma lista com os principais destaques para o próximo ano!

Integração de lojas físicas e virtuais

tecnologia de comunicação avança de maneira surpreendente, conectando cada vez mais os consumidores. Seguindo a mesma lógica, uma das principais tendências do varejo é que os negócios integrem todos os seus sistemas.
Esse tipo de mudança já está acontecendo em diversas empresas, tendo como foco oferecer uma experiência diferenciada ao consumidor. Dessa forma, é possível iniciar uma compra on-line e retirar o produto na loja física, por exemplo, ou avaliar um item no estabelecimento e finalizar a sua aquisição utilizando um smartphone.

Transformação de lojas físicas em show rooms

Outra mudança que está acontecendo diz respeito à forma como o varejo apresenta os seus produtos aos clientes. A função dos estabelecimentos está mudando bastante nos últimos anos, de maneira que os compradores vivenciem a compra de maneira diferenciada: escolhendo os itens desejados e os recebendo diretamente em suas casas.
Essa ideia de transformar as lojas em show rooms proporciona requinte no momento da compra — além de oferecer ao cliente o benefício de não precisar se preocupar com o transporte do produto, valorizando o seu conforto e privacidade.

Crescimento do número de consumidores com mais de 60 anos

A terceira idade está cada vez mais consumista! A nossa sociedade está envelhecendo, mesmo sem querer, o que vem destacando os idosos como um dos públicos que mais consome no mercado. Por isso, uma das principais tendências do varejo para o próximo ano é encontrar coleções, lojas e vendedores preparados para atender as necessidades desses consumidores.

Divisão do mercado em nichos

Os nichos são parcelas da sociedade ainda pouco exploradas pelo varejo — logo, cheias de potencial. Para elaborar estratégias de aquisição desses consumidores, é preciso entender e priorizar essa segmentação, algo que já vem sendo feito por muitas empresas atualmente.
A verdade é que as marcas estão se moldando conforme o comportamento do consumidor. Com isso, a divisão do mercado em nichos é uma maneira eficiente de entender as suas necessidades e expectativas, melhorando os resultados alcançados.
Com essas tendências do varejo podemos perceber que as lojas físicas precisam mudar o PDV para conquistar a atenção do seu público. Além disso, a exigência do mercado também prioriza a ideia de que o atendimento ao cliente precisa ser impecável. Apenas com essas análises é que é possível aumentar as chances de fidelizar um comprador e crescer no mercado de atuação!
Então, o que você achou deste post? Se gostou, aproveite para compartilhá-lo com os seus amigos nas redes sociais!
(Por Pricefy via Varejo ESPM)

Todo dia é dia de doar! Mas uma vez por ano é dia de celebrar a doação.

O movimento

#diadedoar é uma grande campanha para promover a cultura de doação no Brasil e no mundo. Somos um movimento, uma mobilização nacional que promove um país mais generoso e solidário, em especial para com as organizações da sociedade civil.

Nós, organizadores do #diadedoar, preparamos a campanha. Criamos a marca, os vídeos, o jingle, os cartazes e os mais diversos tutoriais prontinhos para usar. Mas quem faz o #diadedoar acontecer é você, seja doando ou seja fazendo uma ação para estimular a doação de indivíduos e empresas.

No dia 27 de novembro, terça-feira, o Brasil inteiro vai se mobilizar pelo #diadedoar: milhares de organizações estarão preparadas para receber doações, e milhões de brasileiros vão demonstrar seu apoio, doando e tornando pública a sua doação compartilhando a hashtag #diadedoar nas mídias sociais.

#diadedoar foi realizado no Brasil pela primeira vez em 2013 e sua origem é nos Estados Unidos, onde começou em 2012. Foi criado por uma organização chamada “92Y”, que fica em Nova York, e hoje é uma campanha mundial, com mais de 45 países oficialmente participantes.

Lá fora, o #diadedoar tem nome de #GivingTuesday, que significa “terça-feira da doação”. Vem na sequência de datas comerciais já famosas, como as BlackFriday e CyberMonday. É sempre realizado na primeira terça-feira depois do Dia de Ação de Graças (o Thanksgiving Day).

#diadedoar é realizado pelo Movimento por uma Cultura de Doação, uma coalização de organizações e indivíduos que promovem a cultura de doação no país. Junte-se a nós acompanhando nossa página no Facebook.

No Brasil, o #diadedoar é organizado pela parceria ABCR – Associação Brasileira de Captadores de Recursos e Umbigo do Mundo Comunicação Estratégica, e conta com o apoio da Agência Benjamin, da FECAP.

Todo dia é dia de doar. Mas uma vez por ano é dia de celebrar a doação. Quem tem coração doa, quem doa transforma. Esse é o #diadedoar!

Facebook inaugura pop-up stores em lojas da Macy’s

O Facebook anunciou a abertura de pop-up stores em nove lojas diferentes da Macy’s. Nelas estarão disponíveis produtos de 100 marcas, algumas delas selecionadas por serem as “mais amadas” no Instagram e no Facebook. Entre elas estão a Love Your Melon, de moda, que trabalha com a conscientização e luta contra o câncer pediátrico e a Two Blind Brothers, que é uma empresa de roupas sem fins lucrativos, doando todos os recursos das vendas para pesquisas sobre cegueira.
As pop-up stores estão localizadas em unidades da Macy’s em Atlanta, San Antonio, Los Angeles, Las Vegas, Nova York, São Francisco, Seattle, Fort Lauderdale e Pittsburgh e irão funcionar até fevereiro de 2019.
A ação do Facebook pode ser um indicativo dos próximos passos da empresa no varejo de hardware. A companhia lançou o Oculus Rift, de Realidade Virtual e o Portal, um dispositivo para a realização de chamadas de vídeo.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)

Consumidores voltam a comprar produtos de marcas premium

Se a crise econômica e a queda na renda levaram o consumidor a deixar de lado suas preferências no supermercado, em função do orçamento reduzido, a comparação em termos de qualidade tem levado os produtos de marcas líderes de volta aos carrinhos de compras do público, que tem ido com mais frequência aos estabelecimentos. Essas são tendências demonstradas em sondagem realizada pelo Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de S. Paulo) em todas as regiões da capital.
O levantamento mostrou que 69,6% dos consumidores entrevistados experimentaram outras marcas de produtos no supermercado, exceto as líderes, nos últimos seis meses. As categorias em que houve mais marcas substituídas foram higiene e limpeza (87,7%) e mercearia (65,8%), seguidas por laticínios (58,9%). O preço foi a maior motivação para essa mudança de hábito, na opinião de 84,5% dos consumidores.
Essa tendência já era percebida na pesquisa realizada em fevereiro de 2016, quando 35,8% dos consumidores entrevistados à época afirmaram não se importar com marcas, mas sim com preços mais baixos, enquanto 27,5% informaram que tinham marcas de preferência, porém já haviam aberto mão delas em razão dos preços.
Entretanto, a recente sondagem mostra que este movimento está tomando o rumo contrário, pois 66,2% dos entrevistados disseram já ter voltado a consumir as marcas premium, a maioria do setor de higiene e limpeza (68,1%), seguido por mercearia e laticínios (44,7% cada) e bebidas (23,4%).
Na sondagem anterior (fevereiro de 2016), a maior resistência dos consumidores era na troca de marcas do setor de alimentos (44,6%), seguido por higiene pessoal (15,2%), limpeza (9,8%) e bebidas (8,3%).
Mas se o preço foi a maior motivação para a troca de marcas há pouco mais de um ano, a qualidade tem trazido os consumidores de volta às marcas premium do mercado. Para 78,7% dos clientes pesquisados pelo sindicato, a melhor qualidade desses itens foi a vantagem mais considerada, seguida por preço mais atraente (8,5%), o que pode evidenciar uma parceria maior entre o varejo e a indústria, e o custo-benefício (6,4%).
A maioria dos pesquisados consulta preços antes de ir ao supermercado (66,7%), utilizando principalmente folhetos (63,2%), internet (39,7%) e anúncios de TV (11,8%) para tomar suas decisões. Dos formatos de lojas mais utilizados, a maioria opta pelos supermercados (31,4%), seguidos pelos atacarejos (22,5%), hipermercados (20,6%); e lojas de vizinhança de grandes marcas e mercadinhos de bairro, cada um com 12,7% das respostas.
Quando avaliaram o que preferem nos diferentes varejistas, conveniência (tempo) e preço receberam a maior quantidade de notas altas no grau de importância. Todavia, atendimento, sortimento e qualidade dos produtos não foram considerados irrelevantes.
A pesquisa incluiu também o número de vezes em que os consumidores realizam suas compras ao longo do mês. A maioria dos consumidores entrevistados (38,2%) afirmou ir uma vez por semana ao supermercado, seguidos por duas vezes por semana e uma vez por mês, com 24,5% das respostas cada uma. 12,7% vão mais de duas vezes por semana ao supermercado.
Este aumento de frequência denota por um lado a diminuição por parte do público do hábito das compras de mês, assim como oferece aos varejistas oportunidades de desenvolver estratégias de promoção. Nesse sentido, adquirir apenas o que necessita para a semana foi a opção de 35,3% dos respondentes, seguida pelo hábito de aproveitar promoções e planejar as compras para o mês, ambas as respostas com 26,5%, enquanto 11,8% adquirem apenas o que precisa para um ou dois dias.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)

Realidades virtual e aumentada são recursos de impacto para o varejo

Na jornada do consumidor moderno, a experiência soma à qualidade e ao preço na decisão de compra. Em tempos de recursos digitais criativos é preciso ser envolvido para ser convencido. Por isso as ações de realidades virtual e aumentada ganham cada vez mais espaço no varejo. Contudo, profissionais indicam que sem estratégia não há impacto, principalmente quando o objetivo é aumentar o volume de vendas.
O especialista em digital experience Marcelo Rodiño, sócio da Flex Interativa, explica que muitas empresas encaram as realidades virtual e aumentada como aplicações de entretenimento e publicidade mercadológica. “É necessário compreender a diferença entre essas tecnologias. A realidade virtual é um ambiente digital em que o usuário é inserido e passa a interagir. A aumentada, ao contrário, o mundo digital é inserido no real com a mesma funcionalidade de interação”, esclarece.
Apesar de a estrutura gráfica dos dois modelos atrair a atenção do público, é preciso trabalhar a mensagem, como orienta Rodino. “Estes recursos podem potencializar consideravelmente os resultados quando o conteúdo é bem elaborado. É preciso organizar as ideias e representá-las de forma objetiva, para que fique clara a finalidade do produto divulgado e o quanto aquilo pode contribuir para o cotidiano. É uma transformação de usuário em cliente”, salienta.
O especialista cita, ainda, um case da Mosaic Fertilizantes como exemplo de realidade virtual aplicado a demonstração de conceito e de produto. A Flex Interativa desenvolveu um projeto em que o agricultor coloca os óculos especiais e é transportado para uma área cultivada com visão 360°, onde pode interagir e conferir como funciona e quais os benefícios de uma nova linha de fertilizantes fosfatados, acompanhando todo o processo, do momento em que o grânulo entra em contato com o solo a irrigação, mistura dos nutrientes nas raízes, absorção e resultados finais. “Contar com um apoio como este em um ponto de venda tem peso na tomada de decisão”, pondera o executivo.
“O recurso permitiu mostrar de modo mais visual e interativo o papel dos nutrientes e a ação do fertilizante no solo. Os clientes gostaram muito da tecnologia, a receptividade nos eventos mostrou que a interação traz de forma lúdica a explicação do produto, o que facilita o entendimento no momento da venda”, avalia Carolina Saito, gerente de Comunicação e Marketing da Mosaic Fertilizantes.
Já em realidade aumentada, a Cervejaria Leuven é um case para os recursos digitais. Com os objetivos de criar uma experiência envolvente e aumentar o volume de vendas foi criado um mundo medieval que salta dos rótulos. Dragões, cavaleiros com armaduras e outros personagens que estampam as garrafas ganham vida quadridimensional quando os degustadores apontam um aplicativo para o rótulo impresso em papel polyester holográfico com brilho e efeito que lembram escamas.
“A Leuven vem dobrando o faturamento a cada ano por uma série de fatores. Entre eles, sem dúvida, a realidade aumentada. Podemos afirmar que um crescimento de 40 a 50% das vendas está relacionado à tecnologia. Uma inovação que chama atenção para a primeira compra e que leva o consumidor a experimentar a qualidade do produto”, explica Gustavo Barreira, sócio da cervejaria.
O projeto rendeu à Flex, ainda, os prêmios HD Inkspiration Awards Americas 2018, que aconteceu em Dallas, nos Estados Unidos; Grandes Cases de Embalagem 2017, como melhor rótulo categoria bebidas; e 5° Prêmio Brasileiro de Excelência em Etiquetas e Rótulos Autodesivos pela da Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas (Abiea).
Sobre a Flex Interativa
É uma empresa com DNA de inovação, que desenvolve projetos inovadores que unem criatividade e tecnologia através de soluções interativas e imersivas com o uso das realidades virtual, aumentada, mista e de projeção mapeada. É especialista em soluções digitais com foco em conteúdo, estratégia e marketing e acompanhou as principais transformações tecnológicas para a criação de ações customizadas, com visão 360°, para diversos setores, do varejo ao mercado agrícola.  Também é pioneira em soluções como games para treinamentos. Mais informações em www.flexinterativa.com.br
Por KB! Comunicação Corporativa – Via Varejo ESPM

Credz faz parceria com a Visa para atender médios varejistas

A CREDZ fechou uma parceria com a Visa, no Brasil, para produzir cartões para varejistas de médio porte. As companhias irão produzir cartões para estas lojas com bandeira, em um sistema que oferece descontos e outros benefícios para os usuários, além de permitir que as empresas do médio varejo possuam cartões próprios, personalizados, os chamados private label. Os cartões produzidos serão co-branded, com duas marcas além do nome do varejista parceiro.
“Nosso objetivo foi trabalhar estas empresas que normalmente são ignoradas pelos bancos e pelas empresas de cartão”, afirmou José Renato Borges, presidente da CREDZ. O alvo das companhias são empresas com faturamento anual entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão.
A estratégia da CREDZ é disponibilizar aos consumidores finais das redes de varejo parceiras da marca a ampliação da aceitação nacional e internacional em mais de 2 mil pontos de venda, seja no ponto de venda físico ou no e-commerce, em pagamentos em aplicativos de diferentes segmentos, acesso aos caixas eletrônicos, além das novas tecnologias como os pagamentos por aproximação, ferramentas de autenticação, entre outras.
Fernando Teles, country manager da Visa do Brasil, explicou que a parceria foi cuidadosamente desenhada para solucionar as principais demandas dos clientes da CREDZ e para levar mais inovação e segurança aos consumidores. “Visa e CREDZ, juntas, trazem os benefícios e tecnologias para os consumidores das mais de 48 redes de varejo em todo o país, fazendo com que eles prefiram usar seu cartão ao invés de dinheiro em espécie”, concluiu Teles.
A inovação é um pilar estratégico deste momento da CREDZ e a expectativa é levar mais soluções tecnológicas para o varejista e contribuir com os seus resultados. “A iniciativa é um divisor de águas, pois nos permitirá crescer e conquistar o varejo de maior porte ao mesmo tempo em que podemos construir um futuro com a Visa por meio de soluções e recursos que são tendência em nosso mercado como interface cérebro com computador (brain computer interface), biotecnologia, realidade virtual, inteligência artificial, robótica, big data dentre outros recursos”, explicou José Renato.
A parceria também prevê que os cerca de 1 milhão de cartões já emitidos pela CREDZ migrem para bandeira Visa até o primeiro semestre de 2019. Esta mudança deve ajudar a bandeira local com foco no varejo a dobrar o faturamento mensal em um ano. Ele está atualmente em R$ 100 milhões. Além disso, a presença da bandeira internacional deve ajudar a CREDZ a ter um novo parceiro por mês. A empresa conta com 48 parceiros, dos segmentos de construção, têxtil até escolas de idiomas. Dois contratos devem ser firmados até o fim de 2018.
Teles disse que a parceria não tem prazo para acabar: “Quando fazemos uma parceria, é para sempre. Alinhamos nossas estratégias, nossas estruturas. Assim, quando o contrato vence, nós renovamos”.

Pão de Açúcar fecha parceria com a rede de bicicletas Yellow

O Pão de Açúcar anunciou a parceria com a Yellow, uma plataforma de compartilhamento de bicicletas que não precisa de estações próprias. Ou seja, depois de usadas, as bicicletas podem ser travadas e deixadas livres pela cidade.
O objetivo da rede com a parceria é facilitar e ajudar os usuários a encontrarem ou deixarem as bicicletas em local seguro. Além disso, proporcionar qualidade de vida e estimular a prática de atividade física.
A princípio, as estações Pão de Açúcar, que terão as bikes da Yellow, podem ser encontradas na cidade de São Paulo, nos estacionamentos de quatro lojas da rede, localizadas nos bairros de Moema, Brooklin e Campo Belo. A expectativa, é que no decorrer dos meses, outras unidades da rede recebam as estações de bicicletas da Yellow.
O Pão de Açúcar terá ainda comunicações nas lojas, apresentando a opção que facilitará a mobilidade dos clientes, com o mote “Pense verde, vá de Yellow”.
Para utilizar as bicicletas, é necessário instalar o aplicativo. Depois disso, basta colocar créditos na conta criada no app e encontrar as bicicletas nas estações das lojas ou ao redor da cidade e escanear o QR code, localizado no cadeado da roda traseira da bicicleta.
Por Super Varejo – Via ESPM Varejo