Google Shopping lança novas modalidades de busca para compras

O Google Shopping, plataforma que conecta consumidores e varejistas, passou por mudanças durante o Google for Brasil. A partir de julho, ao acessar o google.com/shopping, os usuários poderão navegar clicando diretamente nas imagens dos produtos, além de conseguirem visualizar uma vitrine personalizada a partir de seus interesses online.
Esta nova experiência imersiva têm como objetivo tornar a jornada de consumo mais intuitiva e personalizada e foi pensada em função da busca de outras plataformas durante a jornada de compra do brasileiro. O país foi escolhido para ser o segundo mercado no mundo a receber esta novidade, depois dela ser introduzida na Índia em dezembro de 2018. Segundo uma pesquisa feita pela Ipsos em março de 2019, 8 em cada 10 consumidores usaram um produto do Google no período de uma semana para ajudar na jornada de compra e isso também envolve as transações feitas na loja física: a mesma pesquisa também mostrou que 99% dos consumidores que foram a uma loja na última semana fizeram uma pesquisa online antes.

A nova página inicial do Google Shopping permitirá que os consumidores busquem diversas categorias de produtos para encontrar exatamente o que querem dentre diversos varejistas. Para melhorar a experiência online dos usuários, a plataforma conta agora com características inteligentes, incluindo um indicador de queda de preços e uma coleção dos produtos mais populares. Além disso, será possível acessar a aba “Shopping” durante uma busca feita no Google para encontrar uma lista de produtos relacionados à pesquisa. Os usuários poderão ver todos os detalhes dos itens e conferir varejistas que os têm em estoque.
Para os varejistas também foram apresentadas novas ferramentas para que eles possam aproveitar ao máximo o potencial do Google Shopping para alavancar seus negócios, entre elas:

  • Showcase Shopping Ads – um novo formato de anúncios mais visuais que aparecerá no Google Imagens, no Feed do Discover e, em breve, no YouTube. Em média, cerca de 80% do tráfego de anúncios do Showcase Shopping para sites de varejistas são de novos visitantes que acabam de descobrir as marcas.
  • Compre online, retire na loja – a novidade vai permitir que os varejistas indiquem quando e quais produtos estão disponíveis para retirada na loja. Em um estudo recente encomendado pelo Google, foi identificado que 45% dos compradores globais compram online e retiram na loja. A novidade está em fase de testes beta.
  • Shopping campaigns com parceiros – as campanhas do Google Shopping com parceiros permitem que as marcas usem seus próprios orçamentos para ajudar a promover produtos nas campanhas dos varejistas. Isso ajuda a gerar mais visibilidade, tráfego e vendas para as marcas e seus parceiros de varejo.

(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)

Vendas do varejo paulistano crescem 6,1% em maio

O movimento de vendas do varejo paulistano cresceu em média 6,1% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, informa o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). As transações a prazo aumentaram 6,7%, enquanto as comercializações à vista avançaram 5,4%.
“O resultado parece animador, mas é circunstancial em função do efeito-calendário (um dia útil a mais em maio de 2019) e da greve dos caminhoneiros em maio do ano passado, que criou uma base de comparação fraca”, comenta Marcel Solimeo, economista da ACSP.
Ainda segundo o Balanço da ACSP, de janeiro a maio de 2019 o movimento de vendas do comércio de SP avançou 2,6%. “Esse dado dos cinco primeiros meses do ano acompanha a evolução da massa salarial e a cautela do consumidor, que aguarda alguma recuperação do emprego para, então, voltar a comprar”, afirma Solimeo.
O sistema a prazo (1,2%) foi pior do que o sistema à vista (4%); o primeiro reflete o receio do consumidor de se comprometer com dívidas, ao passo que o segundo envolve produtos mais básicos e necessários para o dia a dia.
(Por NoVarejo via Varejo ESPM)

Amazon está desenvolvendo dispositivo capaz de ler emoções dos consumidores

A Amazon está trabalhando em um gadget ativado por voz capaz de ler as emoções dos usuários, informou a Bloomberg nesta quinta-feira (23). O Lab126, grupo de pesquisa e desenvolvimento de hardware da gigante do e-commerce, e a equipe de software estão envolvidos no projeto, disse a agência de notícias, citando documentos internos e uma fonte na empresa.
O produto é descrito internamento como um dispositivo de bem-estar e saúde, o que sinaliza mais um grande salto da Amazon em direção à tecnologia para saúde, depois de comprar a farmácia online PillPack por US$ 753 milhões.
A matéria da Bloomberg afirma que o dispositivo é projetado para ser usado como uma pulseira e viria equipado com um microfone para escutar a voz do usuário e detectar seu estado emocional. Não há garantia alguma de que o projeto de codinome “Dylan” gere um produto comercial ou será usado apenas para pesquisa. A Amazon se recusou a comentar o assunto.
O equipamento seria capaz, inclusive, de aconselhar o usuário a interagir de forma mais eficaz com outras pessoas. O dispositivo funciona com um aplicativo para smartphone. Segundo uma fonte da Bloomberg dentro da Amazon, a empresa já começou a testar a solução. O que não ficou claro é se o teste inclui o hardware ou o software, ou os dois.
Uma patente registrada em 2017 descreve um sistema que um sistema no qual o software de voz analisa padrões vocais para determinar como o usuário está se sentindo: alegre, triste, com medo, repulsa, tédio ou raiva. O documento sugere que a Amazon pode usar o conhecimento das emoções de uma pessoa para recomendar produtos. A tecnologia ainda pode ajudar a empresa a obter insights sobre produtos de saúde.
A patente concedida à Amazon diz que a tecnologia pode detectar uma condição emocional anormal. O documento mostra uma mulher dizendo a Alexa, assistente virtual da empresa, que está com fome. O algoritmo percebe que a usuária está resfriada e pergunta se ela gostaria de uma receita de canja de galinha. Os documentos analisados pela Bloomberg dão conta de que a Amazon usa essa tecnologia.
(Por NoVarejo – Leonardo Guimarães)

Consumidores trocam marcas em busca de melhor preço

A crise econômica voltou a influenciar as escolhas dos consumidores no supermercado, de acordo com estudo realizado pelo Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de São Paulo) em todas as regiões da capital, em abril de 2019.
De acordo com o levantamento, 78% dos consumidores entrevistados passaram a experimentar outras marcas de produtos, exceto as líderes, nos últimos seis meses. Para 76% deles, as alterações no padrão de consumo ocorreram por conta do preço, enquanto que para 16,3% a motivação foi as promoções.
O índice vem subindo. Na pesquisa anterior, realizada em outubro de 2018, a porcentagem de consumidores que haviam deixado de ser fieis a marcas era de 69,6%.
Entre os que voltaram a consumir produtos de marcas premium ou líderes de mercado, a maior motivação foi a qualidade. Do total de pesquisados, 71,3% já voltaram a consumir algum item das marcas líderes, com destaque para as categorias de higiene e limpeza (61,4% das respostas); mercearia (35,1%); bebidas (29,8%); frios e laticínios (26,3%); e açougue (15,8%).
Perguntados sobre a expectativa em relação à economia, 63,7% dos respondentes acham que os preços irão se elevar nos próximos seis meses; 25,5% opinaram que os preços irão se manter no mesmo patamar e 10,8% acreditam que haverá redução.
É evidente o pessimismo atual da população sobre os rumos da economia, pois na sondagem anterior 29,4% achavam que a situação econômica iria melhorar no semestre subsequente, 35,3% afirmaram que iria ficar como estava e 35,3% acreditavam que iria piorar.
A conjuntura atual também afetou a frequência das idas aos supermercados e afins: 32,4% dos consumidores afirmaram ir menos vezes às compras hoje em comparação a um ano atrás. Na sondagem de outubro de 2018, esse índice era de 28%. A maioria dos entrevistados afirmou que prefere ir uma vez por semana ao supermercado (50%).
O público foi consultado também sobre os aspectos que mais valorizam em um supermercado. O diferencial mais citado foi o preço, com 24,4% das respostas, seguido pela qualidade dos produtos (17,8%), localização (15,7%), variedade (14%), atendimento (12,5%), limpeza (9,6%) e atendimento no caixa (6%).
Dos formatos de varejo preferidos, os atacarejos, com 33,3% das indicações, ultrapassaram os supermercados (23,5%) na preferência do público. Na sondagem de outubro de 2018, a maioria preferia os supermercados (31,4%), ante os atacarejos (22,5%). As demais respostas se dividiram entre hipermercados (17,6%); lojas de vizinhança de grandes marcas (15,7%) e mercadinhos de bairro (9,8%).
Por Mercado&Consumo via ESPM Varejo

Em ação no PDV com Panasonic

Essa semana na rede Casas Bahia de Betim, Minas Gerais, estamos realizando uma Ação de Degustação Panasonic para o Dia das Mães!
Por aproximar um produto de potenciais consumidores, a degustação no PDV se mostra uma ferramenta muito efetiva. Quando a experimentação utiliza de produtos alimentícios que são atrelados ao uso do produto ofertado, a ação se torna um verdadeiro chamariz para os benefícios e utilidades do mesmo.
A execução no PDV, realizada pelo colaborador Jaisler Viegas, encanta e atrai os olhares para a linha Branca, que nessa ação envolve produtos Panasonic de cozinha que as mamães de todo o Brasil adorariam ter!
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Varejo 4.0: o poder onipresente do omnichannel

O varejo está no centro das transformações, vive um vigoroso processo de inovação que influencia diretamente o ranking das maiores empresas varejistas do planeta. A Amazon já consta como quarta maior empresa do setor, com faturamento de US$ 118,6 bilhões e crescimento de 25,3% sobre o ano anterior, de acordo com o Global Powers of Retailing 2019, estudo da Deloitte. O espírito do tempo agiu com rapidez e em apenas 25 anos transformou uma empresa que nasceu on-line na quarta maior varejista do mundo em vendas e na primeira em valor! Essa gigante do comércio atingiu no início de 2019 um valor de mercado de US$ 797 bilhões, segundo dados da Bloomberg.

A fusão do varejo físico com o digital, tendo o smartphone como protagonista, define o varejo omnichannel. Exatamente, nesse modelo, o smartphone é o protagonista! Sem smartphone, o formato não é considerado omnichannel, pois não é capaz de oferecer a mobilidade que o caracteriza, a onipresença tanto dos canais quanto do consumidor. Esse varejo onipresente atende o consumidor também onipresente, mais conhecido como shopper 4.0. Essa relação entre o varejo e os consumidores 4.0 é entremeada pela jornada de compras 4.0, ou shopper journey, termo que já aparece em diversas publicações como omnishopper journey.

Essa jornada é um processo que ocorre antes, durante e depois das aquisições realizadas pelos consumidores e resulta em uma experiência de compras que pode ser positiva ou negativa. Os fatores que causam avaliações negativas nas experiências de compra dos consumidores são conhecidos: estresse, preços e condições financeiras, e tempo. Já do lado positivo da balança estão a experiência memorável, o custo-benefício, a confiança, o serviço prestado e a boa atmosfera de compra — como aponta a pesquisa Shopper, produzida pela IQVIA/IMS Health, em 2016.

Neste cenário, o smartphone é um grande aliado na jornada de compras do consumidor. Dentre os inúmeros aplicativos que existem, muitos são utilizados para minimizar os riscos encontrados durante a jornada de compras. O prazo de entrega e a disponibilidade de estoque aparecem como fatores decisivos na escolha do e-commerce, segundo o estudo Varejo em transformação — estratégias, práticas e expectativas. Realizado no ano passado pela Deloitte Touche Tohmatsu, o estudo analisou o comportamento do “phygital ” — termo apresentado por Kevin McKenzie, do Westfield Lab., no NRF Retail Big Show 2015, para denominar o consumidor que trafega entre canais físicos e digitais com os seus smartphones durante suas compras.

Todos esses fatores precisam ser administrados diariamente pelos gestores de varejo. E é aí que a tecnologia digital disruptiva aparece como um recurso essencial para essa gestão. Isso porque ela oferece soluções de baixo custo, pouca complexidade e de fácil usabilidade por parte do consumidor — daí o peso estratégico crescente do fator user experience (UX) nas estratégias omnichannel. Os desafios enfrentados nas organizações são endereçados às soluções digitais, pois permitem ganhos escaláveis e recorrentes. Afinal, não se pode investir em tecnologia ou em qualquer outra área sem previsão de aumento da produtividade: vender mais, gastar menos! Assim surgem as inovações disruptivas, aquelas que apresentam algo totalmente novo, rompendo com os modelos anteriores.

A experiência do varejo 4.0

O poder das redes sociais influencia diretamente o início da jornada de compras no varejo 4.0. O processo que era linear se transformou em não linear e seu mapeamento desafia estudiosos, profissionais de pesquisa e tomadores de decisão. No período inicial do e-commerce, quando o varejista, no máximo, tinha uma loja física e um site e-commerce, afirmava-se que a jornada de compras começava no canal on-line, principalmente para certas categorias de produtos com um tíquete médio mais elevado, como eletroeletrônicos, móveis e decoração, moda e material esportivo. Com o aumento da presença dos smartphones nas mãos dos consumidores, novos recursos surgiram e muitas redes sociais passaram a influenciar o consumo e até viabilizar a tomada de decisão de compras, como é o caso do Facebook e do Instagram.

Em uma loja física, as cinco etapas do funil linear (figura 1) podem ser administradas estrategicamente pelo gestor de varejo com ações que têm início no estacionamento e vão até o ponto de venda. No e-commerce, o processo pode começar em um site de busca ou de comparação de preço ou ainda por meio de avaliações dos consumidores. Em 2015, uma apresentação do Ebay sugeriu esse caminho ao afirmar que a maioria das pessoas iniciava suas jornadas pelo acesso a um site na internet. Mas, em um ambiente omnichannel, as possibilidades se tornam infinitas, por envolver perfis “personas” ou características diferentes de grupos de consumidores. Também incluem milhares de categorias de produtos diferentes e inúmeros canais de venda e de comunicação físicos e digitais.

Dessa forma, a jornada de compras 4.0 deve ser mapeada por categoria de produtos, que terá seu perfil personas predominante identificado e seu comportamento rastreado por meio de robôs de busca que mostram por onde andou esse consumidor antes de tomar sua decisão de compras. Esse processo se torna mais complexo ao incluirmos os canais físicos, pois o mapeamento se perde e dependerá de recursos presentes em aplicativos como Waze, outros existentes em meios de pagamento ou ainda aqueles que serão adotados por varejistas para controlar o fluxo dos seus clientes nas lojas e em shoppings, por exemplo.

A complexidade da análise exige o desenvolvimento de algoritmos específicos que permitem mapeamentos dinâmicos e em tempo real, a fim de permitir às marcas se colocarem presentes em todas as etapas da jornada de compras (figura 2), desde a conscientização até a fidelização ou lealdade e assim conquistarem novos clientes com base em seus atributos de marca, e não apenas por promoções e descontos.

O varejista deve utilizar esse modelo (figura 3) para definir suas ações e aumentar a fidelização de clientes, conforme sua estratégia omnichannel. As dinâmicas, com base em metodologias ágeis, possibilitam rapidamente se chegar a um plano de ação.

As ações do varejista devem continuar sendo realizadas em parceria com as marcas. O que tende a acabar é a utilização de verbas apenas para financiar jornais de ofertas, prática ainda muito presente no varejo em geral.

Na sequência do modelo, os gestores e seus times devem detalhar cada etapa da jornada e cada canal presente na estratégia omnichannel, como aponta a figura 4. É importante para o varejista entender o comportamento dos clientes em cada um dos canais, como estão expostos às influências e de que tipo (figura 5). Esse tipo de informação permite ao gestor sugerir a próxima ação de maneira a se manter o fluxo da jornada até a tomada de decisão e a avaliação da experiência de compra.

Uma ação muito simples e pouco utilizada é a avaliação e o feedback. Essa é uma parte da estratégia que deve ser implementada desde o início da transformação do varejo 4.0. Há menos de um ano, a Amazon, por exemplo, inaugurou em Nova York uma loja que vende, presencialmente, apenas produtos avaliados com quatro estrelas ou mais: a Amazon 4Star, localizada em pleno SoHo, na Spring St. — que é uma aposta, pois o estabelecimento oferece apenas os produtos mais vendidos e bem avaliados, independentemente da experiência de compra proporcionada. A loja não oferece nenhum outro atrativo e aposta na conveniência de se encontrarem os produtos mais desejados na condição de pronta-entrega e na economia de não ter de pagar frete para receber em casa.

A marca de óculos Warby Parker se notabilizou como uma das pioneiras na estratégia omnichannel. Teve seu início com vendas on-line, mas adicionou em seu modelo as lojas físicas para atender clientes que desejavam ver e experimentar os óculos antes de decidirem a compra. Em que etapa da jornada de compras a loja física está na estratégia da Warby Parker?

Nessa linha, apostando na economia do tempo e do custo do frete, muitos varejistas já adotam a compra on-line com retirada na loja. Esta é uma estratégia omnichannel que veio para ficar. Um dos grandes diferenciais competitivos do varejo 4.0 é a disponibilidade dos produtos oferecidos para entrega imediata. Trata-se, aliás, de uma das boas e velhas receitas de sucesso do varejo. Apesar de tantos avanços, muitos consumidores querem o produto imediatamente e, para isso, devem se dirigir a um ponto de entrega que pode ser a própria loja!

Os grandes varejistas, como o Walmart, já assimilaram essa oportunidade e estão transformando suas lojas em minicentros de distribuição para atender os pedidos de clientes que realizaram suas compras on-line e residem próximo ao estabelecimento. Assim, o tempo de entrega será bem mais rápido e com menor custo. A loja ganha com as vendas adicionais que serão realizadas por outros clientes, além daqueles que já frequentam presencialmente.


JORNADA DE COMPRAS NÃO LINEAR

É importante redefinir o papel da loja física na jornada de compras 4.0. Mais um exemplo interessante é o da Amaro, marca de moda feminina. A marca começou com vendas por e-commerce e já possui 16 lojas físicas, as chamadas guide shops, como parte de sua estratégia omnichannel. Dependendo do perfil “personas”, muitos consumidores podem deparar com a marca pela primeira vez circulando pelo corredor de um dos shoppings. Nesse caso, a loja exerce um importante papel na fase de awareness ou conscientização, a primeira etapa do funil. Mas, em outros perfis “personas”, a loja exerce papel importante na fase de engajamento e decisão, pois são consumidores que já iniciaram sua jornada pela internet, utilizando o site ou o aplicativo mobile da marca.

Inovação: sinal dos tempos

Há uma abundância de novas tecnologias disponíveis e prontas para transformar o varejo em um formato 4.0. Mas muitos empresários e gestores ainda não reagiram aos sinais do tempo. Envoltos em suas atribuições diárias, não conseguem enxergar o grau de mudanças que está acontecendo diariamente. O tempo está passando e a janela de oportunidades vai diminuindo e comprometendo o futuro de muitas empresas que conhecemos.

Quem está no comando necessita de visão! Enxergar adiante, tentar entender o que vem pela frente para organizar o seu negócio e tomar decisões. Novos conhecimentos, informações e relacionamentos são fundamentais em todas as fases da vida, mas em momentos de mudanças como o que estamos vivendo esses tópicos ganham ainda mais relevância.

Logo, apesar dos aspectos tecnológicos presentes no processo de inovação, o mais importante é a seleção dessas tecnologias que serão utilizadas. É, portanto, estratégico. E estratégia é assunto para gestores. Tais decisões deverão estar respaldadas, como sempre, no que ditam os consumidores e, assim, daremos sequência a mais esse ciclo produtivo nessa ciência que amamos, que é o marketing. Os gestores não precisam ser especialistas em tecnologias, e sim saber empregá-las estrategicamente. Se uma solução a ser adotada em uma das etapas do funil não linear terá inteligência artificial ou realidade virtual, não importa. O que importa é o papel dessa tecnologia na estratégia varejista completa, delineada ao longo da jornada de compras 4.0!

Por Revista ESPM – Ricardo Pastore

O Boticário apresenta novo conceito de loja

A rede de franquias O Boticário inaugurou um novo conceito de loja que traz diversas ferramentas tecnológicas usadas pela primeira vez no varejo de beleza para propor ao consumidor uma experiência que promete aguçar ainda mais os sentidos e criar uma maior aderência com a marca.
Realidade aumentada, espelho interativo de make, sistema omnichannel, pick up store e pagamento com celular são algumas dessas tecnologias implantadas no Boticário Lab, loja interativa já em atendimento no Shopping Pátio Batel, em Curitiba.
Por enquanto, o novo formato não tem previsão de ser implantado em outro local. Porém, segundo a diretora de Comunicação do O Boticário, Cristiane Irigon, a marca está sempre atenta às oportunidades de mercado e busca criar novas experiências de varejo aos consumidores de todo o país.“Expandir esse projeto para outras praças é uma possibilidade futura. Por enquanto, vamos observar como o consumidor interage com esta primeira loja”, confirma.
Para a rede, o Boticário Lab é mais do que uma loja-conceito, mas um novo conceito de loja, já que proporciona experiências imersivas, produtos e serviços exclusivos e tecnologias que facilitam o acesso aos produtos de forma customizada. Por exemplo, os membros do Clube Viva podem ter atendimento personalizado e direcionado às suas preferências, por conta das informações pessoais já retidas pelo uso da tecnologia.
Celebrando os 42 anos da marca, completados no mês de março, o Boticário Lab é um marco na caminhada e foi implantado em Curitiba para valorizar as origens do negócio. Para o vice-presidente de Franquias do Grupo Boticário, André Farber, há um empenho em ressignificar a experiência do consumidor nas lojas. “O Boticário Lab é a materialização dessa intenção. A ideia é abastecer esse espaço único com muito storytelling dos segredinhos dos nossos produtos, oferecendo uma experiência personalizada da marca para os nossos consumidores”, enfatiza.

Diferenciais

O projeto traz outros diferenciais para a construção do conceito. Um dos destaques é o ambiente destinado aos momentos importantes vividos pela marca, com exposição de objetos originais do acervo. Novidade, também, é a sustentabilidade sendo exercida no espaço. Como o uso de mobiliário modular que exige menos intervenções com obras civis, o que reduz a produção de resíduos. Também a madeira usada ter certificação FSC, iluminação em LED e o uso de vidro reciclado na confecção de itens que decoram o espaço – do recolhimento pós-consumo.
“A busca por uma operação mais sustentável é constante. As lojas são o nosso principal ponto de contato com o consumidor. Por isso, elas têm um papel fundamental nesse processo, não apenas para a marca, mas para a mobilização da sociedade como um todo. Para nós, isso determina o papel do Boticário no mundo”, completa Farber.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)

Varejo deve crescer 3,64% em março

O varejo ampliado deve registrar crescimento de 3,64% em março na comparação com igual mês de 2018, conforme projeção do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). A previsão é de redução do ritmo nos meses seguintes, que devem ficar em 2,62% em abril e 1,25% em maio, de acordo com o estudo.
Ainda segundo o Ibevar, as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos devem ser um destaque no varejo brasileiro nos próximos meses. Para março, a expectativa é que essa categoria cresça 8,23% ante o mesmo mês de 2018, com crescimentos de 7,60% e 6% nos dois meses seguintes.
No setor de hipermercados e supermercados, a expectativa é de crescimento de 1,71% em março, seguida de uma expansão de 2,09% em abril e 1,15% em maio.
As expectativas para o setor de tecidos, vestuário e calçados são de leve alta nas vendas, conforme o Ibevar, de 0,51% em março ante igual mês de 2018. Em abril e maio, há ainda perspectiva de avanço 0,16% e 0,33%, respectivamente.
Já para o setor de móveis e eletroeletrônicos a previsão é de queda nas vendas, conforme o Ibevar, de 0,93% em março ante igual mês de 2018. Em abril e maio, há ainda perspectiva de queda de 1,02% e 1,80%, respectivamente.
(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)

Cresce participação do consumo infantil no varejo alimentar

Parece que os pais estão resistindo menos ao apelo dos filhos na hora de fazer a compra do mês, incluindo no carrinho os itens que os pequenos gostam. Crianças de até 12 anos foram responsáveis por 3,2 bilhões de ocasiões de consumo na Grande São Paulo nos 12 meses terminados em junho de 2018. De todos os momentos de consumo realizados no lar (café da manhã, almoço, jantar, lanches entre as refeições, ceia), a faixa etária responde por 17,4% deles.
No mesmo período de 2017, o índice era de 16,9%, um crescimento de 0,5 ponto percentual. Os números são do painel Usage Foods & Beverages, elaborado pela Kantar Worldpanel. Hoje, quase 17% da população da Grande São Paulo é de crianças de até 12 anos.

Aumento dos lácteos

As crianças nessa faixa etária têm ocupado um papel especial na retomada do crescimento de alguns itens específicos, como iogurtes. Esses consumidores optam pelo produto no café da manhã (28,7%) e no lanche da tarde (37,8%). A categoria de refrigerados lácteos está presente em mais de 163 milhões de ocasiões de consumo das crianças, quase 60% da categoria está concentrada em indivíduos de até 12 anos.
Com cerca de 21 milhões de indivíduos, a Grande São Paulo apresenta a maior penetração de produtos refrigerados lácteos do país, estando na geladeira de 97,6% dos domicílios em um ano.  Seus principais consumidores são shoppers de até 29 anos e entre 40 e 49 anos, sendo que 45% do volume é comprado pelas classes mais altas –  A/B (45,3%) e C (48%). Já a DE responde por apenas 6,7.

Valor agregado

Os dados apurados apontam ainda que produtos de maior valor agregado e com atributos como praticidade, conveniência e sabor estão cada vez mais dentro dos lares com pequenos, como petit suisse, leite fermentado, bolo pronto, leite em pó e cream cheese.
“Lares com crianças possuem uma alimentação específica, com produtos que se adaptam a cada ocasião. Vemos escolhas sendo feitas, com alguns itens sendo priorizados e outros saindo da cesta. É essencial entender os atributos e os benefícios que direcionam essas escolhas”, afirma Giovanna Fischer, Diretora de Marketing e Consumer Insights da Kantar Worldpanel.
Algumas categorias maduras como biscoitos, maionese e sucos prontos perderam espaço nos domicílios com crianças no período analisado, enquanto que iogurtes e sobremesas prontas permaneceram com os níveis de penetração estáveis.

Realizar uma promoção no supermercado é uma boa prática? Descubra!

A promoção no supermercado é uma oportunidade de aumentar as vendas e atrair clientes. Contudo, apesar de ser uma prática tradicional, nem sempre ela é planejada de modo a render os melhores resultados. Muitas vezes, é apenas uma forma de ter maior volume de fregueses por um curto período de tempo.
Neste artigo, você aprenderá a organizar uma promoção no supermercado e conhecerá os benefícios dessa estratégia para o seu comércio. Primeiro, explicaremos as mudanças recentes no comportamento do consumidor. Em seguida, damos um passo a passo para realizar uma promoção e abordamos os principais benefícios de organizar as promoções. Vamos começar?

Como o cliente afeta a promoção no supermercado?

Cada vez mais pessoas compram online. Vamos falar da Black Friday, que é o segundo maior evento de varejo no Brasil, atrás apenas do Natal: 80% das vendas são feitas pela internet.
Os consumidores de hoje têm muito mais acesso a informações do que há dez anos. Podem comparar preços, marcas e avaliações com o celular que carregam no bolso. Também podem usar o telefone para fazer compras e receber as encomendas em casa. Com toda essa conveniência, ficou cada vez mais importante oferecer experiências de compra e outros diferenciais para atrair o cliente para a loja física.
Uma promoção, pensada e executada de acordo com uma estratégia, atrai novos consumidores para seu supermercado e os deixa com vontade de voltar para obter mais produtos por bons preços.

O que fazer para organizar uma promoção?

Como explicado no tópico anterior, uma boa promoção requer planejamento para alcançar bons resultados. A seguir, saiba o que fazer para organizar uma ação efetiva.
Levante os números
Para cada produto vendido em seu supermercado você deve saber o custo com impostos, o valor de venda e a margem de lucro. Mas talvez não saiba quanto gasta por ano em promoções ou qual o retorno delas.
O primeiro passo para aumentar o faturamento é entender quanto custa o investimento. Encare seu plano de promoção como se fosse um produto: quanto custará? E de quanto será o retorno?
Defina um objetivo
Para obter sucesso é preciso saber onde queremos chegar. Defina uma meta para sua promoção. Pode ser aumentar em 5% o número de vendas do produto X, elevar o faturamento do mês em Y%, ou conseguir um número Z de cadastros que concorrerão a um prêmio.
Se você tem diversas lojas, pode querer acompanhar os números em cada uma delas. Começando a promoção definindo o que você quer, fica mais fácil estabelecer prioridades e assegurar se os objetivos foram alcançados ou não. No mesmo sentido, a promoção deve ter data para começar e para acabar.
Defina o valor oferecido
Com o objetivo em mente, é hora de calcular um valor de oferta para o consumidor, condizendo com a meta a ser alcançada. As opções mais comuns são:

  • descontos em porcentagem (“tudo com 10%”, “descontos de até 50%” etc.);
  • descontos por volume (“leve 3, pague 2”);
  • amostras grátis;
  • brindes;
  • cupons para concorrer a prêmios (“a cada X reais em compras, você recebe um cupom para o sorteio de um carro”).

Invista em comunicação visual
Agora que você já sabe qual será a oferta, é hora de informar ao consumidor. Posicionar cartazes criativos fora da loja, utilizar panfletos, anunciar na rádio local, realizar uma campanha de anúncios no Google ou em redes sociais — vale tudo para que os clientes tomem conhecimento da promoção no supermercado e queiram visitar a loja.
Comunique a urgência
Toda boa promoção expressa alguma mensagem de escassez. Ela é necessária para que seu cliente não deixe para depois a decisão de compra e aproveite a oferta agora. Por exemplo:

  • “mas é só amanhã!”;
  • “até acabar o estoque!”;
  • promoções de datas comemorativas (Dia das Mães, Dia dos Namorados etc.).

Acompanhe os resultados
Uma boa promoção consegue atingir três resultados:

  • atrair mais clientes;
  • fazer com que os clientes atuais comprem mais a cada visita;
  • aumentar a frequência com que os atuais clientes visitam o supermercado.

Uma estratégia sustentável de promoções periódicas consegue alcançar os três ao mesmo tempo. Obter apenas um deles pode prejudicar os outros. Por exemplo, se o supermercado divulga um produto com grande desconto, mas tem pouco estoque, muitos clientes novos chegarão à loja, mas sairão decepcionados ao não encontrar a mercadoria. Consequentemente, a quantidade de clientes depois do evento será menor do que antes.
Ao final da promoção no supermercado, avalie os resultados e confira se os números compensaram o investimento.

Quais as vantagens?

Conquistar novos consumidores
Uma promoção bem-feita atrai novos shoppers para seu supermercado. Eles experimentam por causa de uma oferta atraente, compram outros produtos, e, se gostarem do atendimento, retornarão outras vezes. Como a fidelidade do consumidor é cada vez menor hoje em dia, aproveite a oportunidade para conquistar os clientes da concorrência.
Aumentar as vendas de produtos com baixa rotatividade
Mesmo quando os departamentos de compras e estoque trabalham em grande sintonia, há produtos que simplesmente encalham. Alguns deles podem ficar tanto tempo nas prateleiras que se aproximam de seu prazo de validade. Nada como uma boa e velha promoção para “liquidar” esse estoque, e o consumidor ainda aproveita para levar outros itens a preço cheio.
Ampliar o nível de engajamento do consumidor
Com tanta atividade online, lojas físicas ganham significado pela experiência que oferecem. É possível tocar e sentir o cheiro dos produtos e interagir com os vendedores. No Reino Unido se fala no papel dos supermercados em fortalecer as comunidades locais, por serem um espaço no qual as pessoas se conhecem, conversam e até realizam aulas e cursos.
Uma promoção aumenta a participação dos seus clientes. Ao oferecer a chance de ganhar prêmios ou a oportunidade de presentear pessoas especiais, você aumenta as chances de que eles se sintam bem-vindos e queiram voltar.
A promoção no supermercado é uma das práticas mais tradicionais do varejo. Estamos acostumados a encontrá-la desde a infância, vendo os cartazes amarelos no mercadinho do bairro ou ouvindo os comerciais estridentes no rádio e na TV. Com as dicas deste artigo, você está pronto para planejar, implantar, avaliar e conquistar resultados com boas campanhas.
Pretende usar essas dicas na administração do seu supermercado? Assine nossa newsletter para ficar por dentro das melhores práticas do mercado em gerência, promoção e muito mais.
(Por Pricefy – via Varejo ESPM